Entre os recursos, R$ 293 bilhões serão destinados para custeio e comercialização e outros R$ 107 bilhões para investimentos.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou nesta manhã (3), antes do lançamento oficial do Plano Safra 24/25, previsto para às 15h, que o setor empresarial deve contar com R$ 400,5 bilhões, 10,03% maior que do ano passado e maior volume da história.
Os recursos são destinados ao crédito rural, abrangendo produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores.
Segundo Fávaro, entre os recursos para financiamento da agricultura empresarial em 2024/25, R$ 293 bilhões serão destinados para custeio e comercialização e outros R$ 107 bilhões para investimentos.
A equalização dos juros realizada com recursos do Tesouro deverá chegar a R$ 16,4 bilhões, acrescentou ele, citando que o montante com taxas subsidiadas será concedido apesar de o Brasil estar lidando com um ajuste fiscal.
“É fato que sucessivamente o governo toma a decisão de investir cada vez mais na agropecuária, mesmo em momentos tão importantes como esse, de ajuste fiscal, de compromisso com déficit zero…”, disse.
“Posso garantir que a decisão foi cravada por ele (presidente Luiz Inácio Lula da Silva), (do) aumento de recursos para subvenção do novo plano, porque entende que isso fomenta a economia”, ressaltou o ministro da Agricultura.
Fávaro também afirmou que o Plano Safra 2024/25 é o maior da história e tende a ser “63% mais eficaz, eficiente”, já que além do maior volume de recursos houve queda dos custos de produção dos agricultores nos últimos dois anos.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) espera um valor em torno de R$ 570 bilhões para o Programa do Seguro Rural (PSR). Quanto à subvenção do seguro rural, a entidade defende R$ 3 bi em 2024 e R$ 4 bi para 2025.
Fonte: Money Times
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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