Segundo o Ministério, os sinais observados foram transtornos circulatórios e lesões de pele, acompanhadas de conjuntivite em animais adultos. Além de distúrbios neurológicos em suínos jovens.
O Ministério da Agricultura (Mapa) confirmou, nesta sexta-feira (11/10), a ocorrência de um caso de Peste Suína Clássica (PSC) em Alagoas. Em nota, a pasta informa que o foco foi detectado em um criatório no município de Traipu e que já foi feita a notificação à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE).
Segundo o Ministério, os sinais observados foram transtornos circulatórios e lesões de pele, acompanhadas de conjuntivite em animais adultos. Além de distúrbios neurológicos em suínos jovens. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Recife (PE). A notificação dos casos é obrigatória no Brasil e não há riscos à saúde humana e de outras espécies de animais.
“Desde a confirmação, a propriedade foi interditada e o serviço veterinário estadual realizou o sacrifício e destruição de todos os suínos da propriedade. Outras medidas tomadas são: investigações de propriedades situadas no raio de 10 quilômetros em torno do foco e propriedades com algum vínculo epidemiológico, além do pronto atendimento a todas as notificações de suspeitas”, informa o Ministério.
Segundo a pasta, estado não integra zona livre da doença no país!
O último caso da doença em Alagoas tinha sido registrado em 1994. O Estado faz parte de uma região classificada como não livre de PSC junto com outros dez estados.
A nota do Ministério da Agricultura pontua que a ocorrência não interfere no status internacional do Brasil, “não justificando impactos no comércio internacional de suínos e seus produtos”.
Ainda conforme a pasta, A zona livre de PSC do Brasil concentra mais de 95% da indústria suinícola brasileira. Toda a exportação brasileira de suínos e seus produtos são dessa área, que incorpora 15 estados e o Distrito Federal. Nesses locais, não há registros de ocorrência da doença desde janeiro de 1998.
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O comunicado ressalta que os limites entre as zonas livre e não livre são protegidos por barreiras naturais e postos de fiscalização, onde são adotados procedimentos de vigilância e mitigação de risco, conforme normas do Ministério.
Segundo a pasta, as ações foram intensificadas, especialmente depois da ocorrência registrada no Ceará, em 2018. Já em abril deste ano, outro caso foi detectado no Piauí.
Fonte: MAPA e Globo Rural