Milho: preços recuam em com melhora na oferta

A queda do milho na Bolsa de Chicago, do dólar e mais fixações de oferta em algumas localidades provocaram pequenas baixas no mercado físico.

O mercado brasileiro de milho registrou preços de estáveis a mais baixos nesta quarta-feira. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado mostra-se um pouco mais acomodado. A queda do milho na Bolsa de Chicago, do dólar e mais fixações de oferta em algumas localidades provocaram pequenas baixas em determinadas regiões.

No Porto de Santos, o preço da saca de milho ficou em R$ 73/80 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), o valor da saca chegou a R$ 73/80 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 75/78 a saca em Cascavel. Em São Paulo, o preço foi de R$ 78/80 na Mogiana. Em Campinas CIF, a cotação ficou em R$ 80,50/81,50 a saca.

No Rio Grande do Sul, o valor foi de R$ 86/90 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, o preço chegou a R$ 75/77 a saca em Uberlândia. Em Goiás, o preço esteve em R$ 71 – R$ 72 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, a cotação ficou em R$ 70/73 a saca em Rondonópolis.

Segundo Agrifatto

Com dólar em queda pelo segundo dia consecutivo e preços nos EUA recuando, os negócios de milho em São Paulo voltaram a ficar abaixo dos R$ 80,00/sc, já estávamos completando quase um mês com as cotações do cereal acima deste patamar.

Com o fim de mês chegando, e os compradores sem grandes necessidades, os preços devem seguir pressionados até o fim de novembro/20. Na B3, o dia também foi de queda, o contrato para janeiro/21 caiu 1,96%, atingindo os R$ 78,88/sc.

A COVID-19 voltou a cobrar seu preço nos EUA. O medo da pandemia parece estar criando receio nos norte-americanos, e com isso, o consumo de combustível entrou em curva decrescente.

O estoque de etanol atingiu 20,9 milhões de barris, o maior volume desde a última semana de agosto/20. Diante disto, a cotação do milho para mar/21 na CBOT recuou 1,16%, estabelecendo-se próximo dos US$ 4,28/bu.

Com informações da Agência Safras e Agrfatto

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