De acordo com a consultoria Safras, em Santos (SP) e Paranaguá (PR), a saca está cotada a R$ 51/R$ 52. Analista diz o que pode elevar ou baixar as cotações.
O mercado do milho fechou a sexta-feira passada com preços firmes. Nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), a saca de 60 quilos estava avaliada em R$ 51/R$ 52. Para os próximos dias, segundo a consultoria Safras, o mercado interno deve tentar se alinhar às cotações nos portos.
O analista Paulo Molinari preparou um material especial com dicas do que pode determinar a direção das cotações nesta semana. Confira:
Bolsa de Chicago
- Mercado internacional sem fortes novidades para o milho;
- Atenção aos dados de avaliação de produtividade para o milho no relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em 10 de agosto. Mesmo que ocorra algum corte de produtividade, o que seria normal pelo clima de julho, o estoque de 67 milhões de é alto e sua leve queda não mudaria o horizonte de preços;
- O movimento de mercado da China é normal. O governo vende estoques para atender à sua demanda interna. Seus estoques são altos e demoram mais para atender à demanda. A opção pode ser importar. Nada além disso;
- Trigo com colheitas boas na Ucrânia e Rússia esfriam preços;
- Colheita de milho nos EUA em setembro deve manter o grão oscilando entre US$ 3,20/3,45 nesta safra 2020;
- Exportações apenas normais nos EUA;
- Vetnil assume liderança do segmento de produtos para saúde de equinos
- O melhor espumante da América Latina é da NOVA
- Calor e umidade são vilões do aumento de infestações de carrapatos em bovinos
- Pará lidera expansão da cacauicultura com distribuição gratuita de sementes híbridas
- Criação de mini vacas cresce no Brasil
Brasil
- Os preços no mercado interno tentam se alinhar aos níveis de porto;
- Procura para os embarques de outubro e novembro em Mato Grosso avançam oferecendo um bom sinal de exportação para o período. Contudo, demandas em Santos e Paranaguá seguem concentradas em agosto e setembro;
- Colheitas vão avançando em Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e São Paulo e se intensificarão nesta virada de mês;
- Muitos contratos a cumprir e postura do produtor em reter mais milho neste ano do que vender na colheita amarram a oferta e sustentam preços regionais. Entretanto, a grande maioria está engessada nos preços de porto;
- Alinhamento de embarques em julho programado em 5,4 milhões de toneladas. Agosto, até o momento, 3 milhões de toneladas. Isso mantém o tradicional bom embarque no trimestre julho/agosto/setembro. A dúvida é realmente entre outubro e janeiro;
- Volatilidade do câmbio vai influenciando os preços dos portos.
Fonte: Agência Safras