Clima benéfico à safra nos EUA e Europa somado à conversas positivas para liberação das exportações ucranianas derruba mercado de soja e milho.
O mercado físico sente a pressão da colheita com o milho recuando abaixo dos R$ 86,50/sc em Campinas/SP. Na B3, os futuros fecharam o dia em queda, acompanhando a chegada da safrinha, desvalorização dólar e mercado internacional, com o vencimento jul/22 cotado a R$ 88,42/sc, recuo diário de 0,85%.
Os contratos futuros do cereal em Chicago fecharam a terça-feira em queda diante das conversas sobre flexibilização das exportações ucranianas. O vencimento para jul/22 desvalorizou 3,06% e ficou precificado em US$ 7,54/bu.
Boi Gordo
O mês de maio encerrou sem novas movimentações no mercado físico do boi gordo, no país a maioria das praças se manteve estável, incluindo São Paulo, onde a arroba seguiu sendo negociada na média de R$ 295,00. Na B3 o futuro com vencimento para mai/22, que liquidou ontem, encerrou o dia com uma variação de 0,65%, cotado a R$ 317,80/@. A liquidação do contrato foi nos R$ 318,98/@.
O atacado também seguiu com os preços estáveis em São Paulo, com a carcaça casada sendo comercializada por volta de R$ 18,60/kg. De forma geral, os produtos voltaram a encontrar uma maior dificuldade no escoamento, fazendo com que as vendas recuassem e voltassem a ser consideradas fracas no estado.
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Soja
Com a desvalorização do dólar frente ao real e dos futuros em Chicago, o valor da soja recua no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na casa dos R$ 188,00/sc.
Influenciados pelo recuo do farelo de soja, ausência de novas demandas chinesas e clima nos EUA, os futuros de soja fecharam o último dia do mês em queda na CBOT. O vencimento para jul/22 perdeu 2,83% do seu valor e ficou precificado em US$ 16,83/bu.
Fonte: Agrifatto