A bolsa de Chicago tem nova alta de quase 3%; Milho fecha 1º dia do mês subindo no mercado brasileiro, mesmo com a colheita em andamento cotações valorizaram.
A quarta-feira (01) chega ao fim com os preços do milho mais altos no mercado futuro. Em levantamento realizado foram percebidas desvalorizações apenas em Dourados/MS (1,22% e preço de R$ 40,50) e São Gabriel do Oeste/MS (2,63% e preço de R$ 37,00).
Já as valorizações apareceram nas praças de Porto de Santos/SP, Pato Branco/PR, Ubiratã/PR, Itapetininga/SP, Palma Sola/SC (2,33% e preço de R$ 44,00), Rio do Sul/SC (2,38% e preço de R$ 43,00), Jataí/GO e Rio Verde/GO (2,63% e preço de R$ 2,63%), Cascavel/PR, Cafelândia/PR e Marechal Cândido Rondon/PR (3,70% e preço de R$ 42,00) e Eldorado/MS (3,90% e preço de R$ 40,00).
De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, os preços do milho estão em alta no mercado físico. “Isto porque com a virada do mês e meados da semana, as granjas e indústrias saíram mais firmes para se abastecer. Além disto, o dólar forte sustenta as cotações”.
A Agrifatto Consultoria destaca ainda que “o mercado físico segue com poucos negócios, mas com alta no radar”.
B3
Na Bolsa Brasileira (B3) o primeiro dia do mês foi de alta para os preços futuros do milho. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,64% e 1,32% por volta das 16h21 (horário de Brasília).
O vencimento julho/20 era cotado à R$ 48,80 com elevação de 0,64%, o setembro/20 valia R$ 46,85 com ganho de 1,14%, o novembro/20 era negociado por R$ 49,25 com valorização de 1,32% e o janeiro/21 tinha valor de R$ 50,48 com alta de 0,86%.
O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até o final do mês de junho.
Nestes 21 dias úteis do mês, o Brasil exportou 348.129,7 toneladas de milho não moído, um acréscimo de 307.107,8 toneladas com relação ao fechamento da terceira semana. Com isso, a média diária de embarques ficou em 16.577,6 toneladas.
Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 73,64% menor do que as 62.895,8 de mês de junho de 2019. Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 57.671,7 no período, contra US$ 206.638,00 mil de junho do ano passado.
Já o preço por tonelada obtido registrou decréscimo de 4,20% no período, saindo dos US$ 172,90 do ano passado para US$ 165,7 neste mês de junho.
Na comparação com o último mês, maio de 2020, as exportações brasileiras subiram mais de 1.296% saindo das anteriores 24.933,3 toneladas.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também entraram em julho acumulando ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 9,00 e 10,25 ao final da quarta-feira.
O vencimento julho/20 foi cotado à US$ 3,48 com alta de 9,75 pontos, o setembro/20 valeu US$ 3,50 com elevação de 9,00 pontos, o dezembro/20 foi negociado por US$ 3,60 com ganho de 10,00 pontos e o março/21 teve valor de US$ 3,71 com valorização de 10,25 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 2,96% para o julho/20, de 2,64% para o setembro/20, de 2,86% para o dezembro/20 e de 2,77% para o março/20.
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Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram mais pela segunda sessão consecutiva, após o USDA (Departamento de Agricultura dos Estaos Unidos) divulgar uma área de plantio abaixo do esperado ontem e o clima seco e sazonalmente quente retornando ao Meio-Oeste na próxima semana.
Agora, o mercado aguarda o relatório semanal de exportação de amanhã do USDA. Os analistas esperam que a agência mostre que as vendas de milho para a semana que termina em 25 de junho variam entre 17,7 e 35,4 milhões de bushels.
Fonte: Notícias Agrícolas