Milho volta a subir no mercado interno e preços da soja abrem o ano com grande valorização nos indicadores, veja!
Os preços internos do milho voltaram a subir com força neste início de ano. Segundo pesquisadores do Cepea, a restrição de vendedores – que estão incertos quanto à produtividade das lavouras –, o bom ritmo das exportações em dezembro e os preços elevados nos portos impulsionaram as cotações, que voltam a operar em patamares recordes.
Entre 30 de dezembro e 8 de janeiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) subiu 5,02%, fechando a R$ 82,60/sc de 60 kg na sexta-feira, 8, próximo ao recorde nominal registrado em 28 de outubro de 2020, de R$ 82,67/sc.
Soja começa o ano com forte alta nos preços
O ano de 2021 se iniciou com preços da soja em forte alta no Brasil. De acordo com pesquisadores do Cepea, o impulso vem da interrupção dos embarques na Argentina, de expectativas de menor produção no país vizinho e das valorizações externas e cambial.
- Sem crise no agro: Apenas 7,4% da população rural está inadimplente
- Escolha correta do herbicida é decisiva para recuperação da cana-de-açúcar
- Boi gordo disparando em Goiás e exportações recordes; veja análise da semana
- Rara decisão: tribunal suspende leilão de imóvel rural em Goiás
- Aprovada a proibição de desapropriação de propriedade produtiva via reforma agrária
Em apenas uma semana, as cotações da soja chegaram a subir mais de 10 Reais/saca de 60 kg em diversas regiões brasileiras acompanhadas pelo Cepea.
Pesquisadores do Cepea ressaltam que compradores externos voltaram a demandar soja do Brasil, mas o remanescente da safra nacional 2019/20 é baixo, e a colheita da temporada 2020/21 ainda está no começo – por enquanto, os trabalhos foram iniciados apenas em Mato Grosso.
Fonte: Cepea
