Produtor pode optar por colher milho para grão ou milho verde, de acordo os melhores preços.
Allan Delfino sempre plantou soja, mas as atenções dele agora estão voltadas para o milho. O produtor apostou há dois anos no cultivo de sementes híbridas.
No sítio em Sorocaba (SP), são 30 hectares com uma variedade de dupla aptidão. Com isso, ele tem mais opções quando chega o momento da colheita.
Ele diz que se o preço estiver abaixo da média de mercado, o melhor é deixar para colher seco. Já se o preço estiver compensando, é mais vantagem colher verde.
Como o preço da tonelada do milho verde caiu quase 27% no começo do ano, a colheita no sítio será de milho em grão.
Enquanto as espigas crescem, o produtor vai observando os sinais do mercado. Se a produção for destinada ao milho verde, as espigas podem ser colhidas em mais ou menos três meses. Tem agricultor que prefere assim porque diz que o retorno financeiro é até 60% maior na comparação com o milho seco.
Donizete Menck planta milho no município de Capela do Alto (SP) e aposta nas vendas a partir de abril. É nesta época que cai um pouco a temperatura e começam muitas festas abastecidas com milho verde.
O mercado fica atraente, segundo ele, por um período de 4 a 5 meses. O produtor conta que o clima ajudou e as espigas estão bem formadas e com grãos graúdos. Neste ano, a média da tonelada do milho verde na região de Sorocaba é de R$ 300.
Fonte: G1
