Mercado com movimento de liquidação no interior para deixar espaço livre para a entrada da soja em janeiro, levando a saca a R$86,00/sc. Confira!
Mercado com movimento de liquidação no interior para deixar espaço livre para a entrada da soja em janeiro, levando a saca em Campinas/SP a se aproximar dos R$86,00/sc. Já na B3, os contratos futuros fecharam o dia em queda influenciado pelo mercado físico, o vencimento novembro/21 recuou 0,40% sendo avaliado em R$ 88,63/sc.
A expressiva queda do petróleo fez com que os futuros do milho recuassem na CBOT, devido à concorrência direta entre a gasolina e o etanol, que é produzido principalmente pelo cereal nos EUA. O vencimento dezembro/21 ficou valendo US$ 5,59/bu, desvalorização de 0,84%.
Boi Gordo
Com a primeira semana de nov/21 mais curta devido ao feriado prolongado, o mercado físico do boi gordo segue caminhando em um ritmo devagar, no entanto, a referência de preços continua a apontar para cima, não à toa os negócios em São Paulo já se concretizam próximo aos R$ 270,00/@. Na B3, o contrato futuro de boi gordo com vencimento para nov/21 fechou o dia cotado em R$ 277,45/@, valorizando 1,48 % no comparativo diário.
Já no mercado atacadista de carne bovina, a demanda pela proteína bovina aumentou consideravelmente. O aquecimento repentino pode ser explicado pela maior capitalização dos consumidores, como é esperado pela sazonalidade, devido ao recebimento dos salários e primeira parcela do décimo terceiro.
Como a oferta estava ajustada para o cenário mais moroso do final de out/21, esta semana, os principais cortes bovinos passaram por reajustes positivos, e agora a carcaça casada bovina está cotada a R$ 17,50/kg.
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Soja
Acompanhando a forte queda em Chicago, a soja recua no mercado físico brasileiro, o avanço do dólar ajudou a minimizar o movimento. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa foi comercializada a R$ 166,00/sc.
A soja brasileira mais competitiva a partir de janeiro, expectativas de maior produtividade da soja norte-americana e o clima favorável para a safra na América do Sul, trouxeram forte desvalorização nos futuros CBOT da oleaginosa. O vencimento novembro/21 caiu 1,81% e ficou cotado a US$ 12,09/bu
Fonte: Agrifatto