Milho cobre posições e sobe em Chicago com clima na América do Sul e dólar fraco

A incerteza sobre o clima na América do Sul propiciou um movimento de cobertura de posições por parte de fundos investidores.

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão com preços significativamente mais altos. Apesar do indicativo de menor demanda voltada a produção de etanol nos Estados Unidos, o cereal buscou suporte na fraqueza do dólar frente a outras moedas correntes.

A expectativa de uma safrinha não tão robusta no Brasil, em meio ao declínio na área semeada, e a disparada do vizinho, trigo, também favoreceram a valorização. Segundo agências internacionais, a incerteza sobre o clima na América do Sul propiciou um movimento de cobertura de posições por parte de fundos investidores.

A produção de etanol de milho dos Estados Unidos recuou 22,39% na  semana encerrada em 19 de janeiro, atingindo 818 mil barris diários (*), ante 1.054 mil na semana anterior (12), segundo dados da AIE (Administração de Informação de Energia).

Já os estoques de etanol dos Estados Unidos passaram de 25,7 milhões de barris para 25,8 milhões de barris no mesmo período comparativo, crescendo 0,38%. (*) Cada barril equivale a 159 litros.

Na sessão, os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 4,52 1/4 por bushel, ganho de 5,75 centavos de dólar, ou 1,28%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio de 2024 fechou a sessão a US$ 4,62 1/2 por bushel, alta de 5,75 centavos de dólar, ou 1,25%, em relação ao fechamento anterior.

Fonte: Agência Safras

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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