As projeções mostram que a tendência de queda nos preços da carne bovina está cada vez mais distante nesse momento.
Mesmo com a alta demanda da produção de carnes, o preço não cai e a proteína está cada vez mais distante da mesa do brasileiro. Conforme o Ministério do Desenvolvimento, indústria, Comércio e Serviços, as exportações de carne bovina somaram quase R$ 1,3 milhões de toneladas no acumulado do primeiro semestre de 2024 — um aumento de pouco mais de 27% em comparação ao mesmo período de 2023.
“Quando o Brasil está exportando mais, o país demonstra que os preços estão subindo e, como consequência, o produtor nacional está vendo com mais interesse exportar que colocar o produto no mercado doméstico. Ou seja, o preço do mercado doméstico tende a chegar e igualar o preço internacional”, explicou o professor de economia do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), Paulo Pacheco. Sendo assim, segundo o especialista, a maior parte da carne vai, sim, ser direcionada para o mercado internacional.
Essa tendência já tem pesado no bolso de muitos consumidores. “Estou priorizando a carne branca, é o que cabe no bolso”, disse Felipe Alves dos Santos. A Cristina Marques concorda: “Teve um aumento muito grande. Todo mundo está sentido. Procuro as ofertas e, quando está na promoção, compro uma quantidade maior”, acrescentou.
As projeções mostram que a tendência de queda nos preços da carne bovina está cada vez mais distante: “não tem uma mudança no curto prazo. Exceto caso a demanda mundial caia por uma crise. Principalmente, na China – que puxa a a maior parte do preço mundial”, finalizou Paulo.
Fonte: Itatiaia Agro
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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