Em cenários opostos, os preços da soja iniciam a semana recuando no mercado interno, mas milho segue sustentado, apontou a Agrifatto!
Com vendedores e compradores retraídos, os negócios realizados em Campinas mantém a saca do cereal no preço de R$ 102,00. As cotações do milho na B3 voltaram a se orientar pela situação do milho 2ª safra e mercado interno pouco abastecido. Diante disso o contrato para julho/21 encerrou o pregão a R$ 98,41/sc, com valorização de 2,2% sobre sexta-feira.
As cotações do cereal em Chicago começaram a semana com movimentos positivos sustentados pela demanda aquecida, principalmente as exportações, se sobrepondo ao bom clima previsto para o milho norte-americano. O contrato para julho/21 valorizou 1,3% na segunda-feira e encerrou o pregão em US$ 6,52/bu.
Boi Gordo
O mercado físico de boi gordo continua com poucas alterações. Os animais em São Paulo seguem sendo negociados em torno de R$ 310,00/@, no entanto, a pressão dos frigoríficos por baixa continua a acontecer.
Na B3, o destaque do dia foi o contrato para julho/21, que fechou nos R$ 326,75/@, com variação positiva de 2,67%.
A exportação de carne bovina in natura fechou a segunda semana do mês de maio/21 com recuos. Foram enviadas 25,43 mil toneladas para fora do país na última semana, 14,70% a menos em comparação ao mesmo período da semana retrasada. Desta forma, a média diária até o momento ficou em 5,52 mil toneladas, 28,71% a menos do que em maio/20.
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Soja
Os recentes recuos da CBOT, o dólar abaixo de R$5,30 e prêmios pressionados impactam no movimento de desvalorização da soja negociada em Paranaguá/PR que retorna para R$ 176,00/sc.
O movimento de desvalorização registrado nas cotações da oleaginosa em Chicago no primeiro pregão da semana está fundamentado nas boas previsões de chuvas e temperaturas favoráveis para o desenvolvimento da cultura nos EUA. Com isso a oleaginosa encerrou o pregão em US$ 15,86/bu recuando 0,1% no contrato para julho/21.
Fonte: Agrifatto