Carne bovina em desvalorização e escalas cheias fazem com que as cotações do mercado do boi gordo mantenham-se pressionadas. Confira!
Terça-feira de ganhos nos contratos futuros da B3. O dezembro/20, encerrou o dia com alta de 0,84% ante a véspera, cotado a R$ 258,00/@, sendo o primeiro avanço desde o dia 20/11/2020. Já o janeiro/21, fechou a R$ 251,10/@, com alta de 0,52% em comparação com o dia anterior.
O ambiente segue de tom baixista no atacado, com as vendas paradas e devoluções de mercadoria ocorrendo. Até o fechamento desta edição, a carcaça casada bovina se manteve cotada a R$ 17,00/kg, mas especula-se redução de R$ 0,30 a R$ 0,50/kg nos próximos dias. No mercado spot de boi gordo, as negociações continuam lentas, com o apetite reduzido da ponta compradora que lida agora com a redução natural das exportações neste fim de ano.
Milho
Dia de movimentação inversa no mercado físico e futuro do milho brasileiro. Em São Paulo, as negociações permaneceram travadas nessa terça-feira, com os compradores ainda forçando os valores ofertados para baixo e os vendedores, de olho na valorização da B3, mantendo a pedida acima dos R$ 73,00/sc. No final do dia, a referência para negócios se estabeleceu próximo dos R$ 72,50/sc. Na B3, o contrato para março/21 fechou o dia com alta de 5,00% (limite de alta), cotado a R$ 72,40/sc.
Sem grandes novidades surgindo no mercado norte-americano, o preço do milho em Chicago registrou queda de 1,00% no contrato para março/21, sendo negociado a US$ 4,20/bu. O mercado está se preparando para o relatório de oferta e demanda que o USDA divulgará amanhã.
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Soja
Com a melhora do dólar e a leve alta dos prêmios pagos nos portos brasileiros, o preço da soja brasileira no mercado físico voltou a obter uma leve alta, obtendo como referência os R$ 152,00/sc em Paranaguá. Ainda assim, o volume de negócios continuo muito pequeno, graças a oferta escassa de oleaginosa.
Nos EUA, o contrato da soja para março/21 recuou 0,95% na terça-feira, sendo negociado à US$ 11,52/bu. A desvalorização da oleaginosa em Chicago está sendo ocasionada pela volta das chuvas na América do Sul e também pela ausência de novas compras chinesas pela soja norte-americana. O mercado da oleaginosa também está de olho no relatório de oferta e demanda que será publicado amanhã.
Fonte: Agrifatto