O mercado físico do boi gordo voltou a registrar negociações acima das referências médias, com destaque para a Região Norte, onde as escalas de abate começam a ficar mais apertadas; confira
Nesta quarta-feira, o mercado físico do boi gordo voltou a registrar algumas negociações acima das referências médias, com destaque para a Região Norte, onde as escalas de abate começam a ficar mais apertadas. Segundo Fernando Henrique Iglesias, analista da Consultoria Safras & Mercado, o movimento ocorre de maneira moderada, sem altas explosivas como as vistas em anos recentes.
Iglesias destaca que a temporada será marcada por um recorde de animais oriundos de confinamentos, proporcionando boas condições de rentabilidade média para os confinadores. Além disso, a demanda por carne bovina continua aquecida, com forte ritmo de exportação e melhoria nos indicadores de consumo doméstico.
Na avaliação da Scot Consultoria, o bom escoamento de carne para o mercado interno e externo contribuiu para um balanço positivo entre oferta e demanda, resultando em firmeza nos preços da arroba do boi gordo.
Dessa maneira, na praça paulista, a cotação do boi gordo “comum” seguiu valendo R$ 222/@ nesta quarta-feira (17/7), enquanto a vaca e a novilha são negociadas por R$ 200/@ e R$ 212/@, respectivamente (preços brutos e com prazo), de acordo com dados apurados pela Scot. Por sua vez, a arroba do “boi-China” (base SP) está cotada em R$ 227 no Estado de São Paulo, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescenta a Scot.
Na B3, todos os contratos futuros do boi gordo apresentaram queda no fechamento de terça-feira (16/7), com destaque para o papel com vencimento em agosto/24, que registrou um declínio de 1,27%, ficando precificado a R$ 233,60/@.
O indicador do boi gordo CEPEA/B3 apresentou uma valorização significativa em 17 de julho de 2024. O preço da arroba do boi gordo foi registrado em R$ 231,20, refletindo uma variação positiva de 0,35% em relação ao dia anterior. Esta alta é parte de um movimento mais amplo de valorização observado ao longo do mês, com uma variação acumulada de 2,69%.
Mercado atacadista
No mercado atacadista, os preços seguem acomodados, com menor espaço para altas na segunda quinzena do mês devido ao menor apelo ao consumo. A reposição entre atacado e varejo tende a ser mais agressiva na primeira quinzena de agosto, impulsionada pela entrada dos salários na economia e pelo Dia dos Pais, possibilitando movimentos mais consistentes de alta.
- Quarto traseiro: R$ 17,50 por quilo
- Ponta de agulha: R$ 13,00 por quilo
- Quarto dianteiro: R$ 14,00 por quilo
Escrito por Compre Rural.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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