Já faz algum tempo que o comportamento do mercado é de preços travados, com oferta restrita e dificuldade de escoamento.
Porém, não está fácil para os frigoríficos preencherem as programações de abate. Mesmo com o consumo ainda deixando a desejar e com a expectativa de melhora de demanda nas próximas semanas, há pouco espaço para que as indústrias ofertem preços abaixo da referência.
Este é o cenário da praça de São Paulo, por exemplo, onde a cotação do boi gordo subiu 0,7% na última quarta-feira (27/2) e ficou em R$153,50/@, a prazo, livre de Funrural.
No estado, há indústrias com escalas de abate para atender apenas dois dias, o que evidencia a dificuldade em adquirir a matéria-prima.
- Boi gordo fecha em 229,20/@ no mercado futuro; O que vem por aí?
- Fávaro afirma que apresentará um plano para dívidas dos produtores “até março”
- Boi gordo: Queda nos preços e disputa acirrada entre pecuaristas e frigoríficos
- Boi gordo: Queda nos preços e perspectivas para fevereiro
- Cotação do boi gordo tem alta em São Paulo; confira
Apesar da estabilidade na maioria das regiões, não há nenhum movimento de queda de preço com intensidade que tenha sido registrado hoje ou nos últimos dez dias.
Caso o mercado siga dentro da normalidade, não deve haver pressão de baixa nas cotações, que podem ganhar força no curto prazo com o Carnaval e o início do próximo mês.
Fonte: Scot Consultoria