A previsão de clima favorável à produção americana e o clima de aversão ao risco no financeiro, com forte queda do petróleo, pressionaram as cotações.
Os preços da soja caíram bem nesta segunda-feira (15) no mercado brasileiro, acompanhando a forte queda nos contratos futuros em Chicago.
Os produtores se afastaram do mercado e a comercialização travou, de acordo com a consultoria Safras & Mercado.
Veja os preços da saca de soja nesta segunda-feira
- Passo Fundo (RS): queda de R$ 184,50 para R$ 182,50
- Região das Missões (RS): recuo de R$ 184 para R$ 182
- Porto de Rio Grande (RS): diminuição de R$ 191 para R$ 189
- Cascavel (PR): queda de R$ 179,50 para R$ 174,50
- Porto de Paranaguá (PR): desvalorização de R$ 190,50 para R$ 185,50
- Rondonópolis (MT): baixa de R$ 172,50 para R$ 169,50
- Dourados (MS): recuo de R$ 173 para R$ 170
- Rio Verde (GO): queda de R$ 168 para R$ 164
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em forte baixa.
A previsão de clima favorável à produção americana e o clima de aversão ao risco no financeiro – com forte queda do petróleo – pressionaram as cotações.
As regiões produtoras de soja, milho e algodão do Meio-Oeste dos Estados Unidos devem ter pancadas de chuvas eventuais nesta semana, principalmente de sexta-feira a domingo. Segundo o agrometeorolgista da Rural Clima, Marco Antonio dos Santos, não são ocorrências volumosas ou generalizadas. Mas, caso se confirmem, devem favorecer condições “razoavelmente favoráveis” ao pleno desenvolvimento das lavouras.
Santos alerta que os próximos quinze dias serão essenciais para a finalização da safra. “As chuvas devem trazer um pouco mais de tranquilidade ao mercado”, disse.
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Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 41 centavos de dólar por bushel, ou 2,67% a US$ 14,94 por bushel.
A posição novembro teve cotação de US$ 14,12 1/4 por bushel, com perda de 42 centavos ou 2,88%.
Farelo e óleo
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 12,50 ou 2,68%, a US$ 452,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 68,94 centavos de dólar, com baixa de 0,59 centavo ou 0,84%.