O mercado de inseminação artificial apresentou crescimento no primeiro semestre de 2015, alta de 0,3%, sobre o mesmo período do ano anterior.
No momento em que o setor de bovinos registra perdas mensais com receita e embarques das exportações, o mercado de inseminação artificial apresentou crescimento no primeiro semestre de 2015, alta de 0,3%, sobre o mesmo período do ano anterior.
Dentre os fatores que impulsionaram esse crescimento, estão o aumento de 8% na comercialização interna do produto, além da alta nas exportações de doses tanto na genética do gado de corte, quanto para o leiteiro. Para Carlos Vivacqua, presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), a alta nos valores da carne bovina explicam o bom momento do mercado. “O Brasil tem um mercado consistente para a carne bovina nacional. Este cenário permite a solidez nos preços e isto gera uma boa demanda no setor de inseminação”, avalia.
Entretanto, na avaliação de Vivacqua, o fraco desempenho da pecuária leiteira pode afetar a comercialização de doses. “Isso impacta negativamente no nosso setor, principalmente quando projetamos a tendência de crescimento para o mercado em 2015”, comenta o dirigente. Vale lembrar que os preços do leite no mercado spot (aquele comercializado entre empresas) estão em queda no mês de setembro.
Mesmo diante desse canário, o presidente da Asbia acredita em uma melhora do mercado leiteiro para o segundo semestre, fato que deve impulsionar o segmento de inseminação artificial no País. “Trabalhamos atualmente com a expectativa de crescimento entre 5% e 10% sobre as vendas de 2014”, conclui.