O mercado de milho inicia fevereiro com estoques em volume recorde e ritmo de comercialização lento.
Conforme colaboradores do Cepea, produtores/vendedores, principalmente os do Centro-Oeste, seguem priorizando a comercialização da soja – algumas empresas, inclusive, têm armazenado o milho da safra passada para negociar a oleaginosa da atual temporada.
Além disso, transportadoras também têm dado preferência ao carregamento da oleaginosa neste momento. Quanto aos preços, por enquanto, a maior oferta de cereal proveniente do início da colheita de verão do Sudeste e do Sul do País pressiona ou impede uma reação mais forte nos preços. No entanto, parte dos agentes tem expectativa de que os valores do cereal possam se recuperar, fundamentados nas incertezas quanto à segunda safra.
No dia 31, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (referência Campinas – SP) fechou a R$ 32,77/saca de 60 kg, queda de 2,96% no acumulado do mês. Entre 26 de janeiro e 2 de fevereiro, especificamente, o Indicador subiu 1,9%, fechando a R$ 33,20/sc no dia 2.
O impulso dos últimos dias está atrelado, sobretudo, à necessidade de compradores de adquirir o cereal e à retração vendedora, que, por conta de chuvas e dificuldades relacionas à colheita, ainda limita os negócios a lotes pequenos e pontuais.
Fonte: Cepea