Mercado de defensivos cresce e impulsiona a produção de alimentos

A eficiência dos agroquímicos na produção tem elevado a demanda pelos produtos que fecharam o primeiro semestre de 2022 com uma venda de R$ 34 bilhões.

Hoje sabemos que o uso de defensivos agrícolas permite a sustentabilidade da produção, mantendo o Brasil como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo.

Estudos recentes comprovam que caso os cultivos não contassem com a proteção dos defensivos, os sojicultores, por exemplo, precisariam investir R$ 33 bilhões a mais para obter a mesma produtividade e o custo interno da soja subiria 22,9%.

Quanto ao milho, o gasto adicional para atingir a mesma produção atingiria R$ 25,3 bilhões e o custo no mercado doméstico seria 13,6% superior.

Assim, a eficiência dos agroquímicos na produção tem elevado a demanda pelos produtos que fecharam o primeiro semestre de 2022 com uma venda de R$ 34 bilhões e uma área tratada chegando a 741,278 milhões de hectares (1,663 milhão de hectares a mais do que no mesmo período de 2021).

Os resultados levaram o Brasil a bater o recorde de produtividade para safra atual, com uma produção de grãos projetada na casa dos 271 milhões de toneladas, sendo a maior colheita já registrada dentro da série histórica de produção nacional.

Rafael Soares, analista chefe da mesa de defensivos do Global Crop Protection comentou sobre o tema “O mercado de insumos está bastante incerto, mas esses números mostram a importância dos defensivos no campo e que o agricultor não deve abrir mão deles para manter a produtividade”.

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