A movimentação do mercado externo, com elevação de 2,89% na semana, deu suporte para as cotações no mercado brasileiro. Confira a cotação!
A combinação de forte alta em Chicago e de valorização do dólar sustentou as cotações da soja no mercado brasileiro nesta sexta, 9. Mas os negócios seguiram limitados. As indústrias marcaram forte presença em algumas regiões, encontrando produtor retraído, o que resultou em cenário distorcido para as cotações.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 139 para R$ 140. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 138 para R$ 139. No porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 137 para R$ 138.
Em Cascavel, no Paraná, os valores passaram de R$ 132 para R$ 134 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 135 para R$ 136.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 134. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 133 para R$ 134. Em Rio Verde (GO), a saca saltou de R$ 130 para R$ 140.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta, 9, com preços em forte alta. Esta foi a décima terceira alta nas últimas quatorze sessões. Na semana, a posição novembro para o grão acumulou alta de 2,89%.
O mercado foi sustentado pela boa demanda pela soja norte-americana, com o relatório exportações semanais bem acima do esperado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou, também, vendas para a China e destinos não revelados. O relatório mensal de oferta e demanda do USDA, apesar de altista, trouxe dados já esperados pelo mercado.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 3.161.800 toneladas na semana encerrada em 3 de setembro. A China liderou as importações, com 1.592.900 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1 milhão e 2 milhões de toneladas. As informações foram divulgadas pelo USDA.
O USDA indicou que a safra norte-americana de soja deverá ficar em 4,313 bilhões de bushels em 2020/21, o equivalente a 117,4 milhões de toneladas, abaixo da estimativa anterior de 4,425 bilhões ou 120,43 milhões. O mercado apostava em safra de 4,286 bilhões ou 116,64 milhões de toneladas.
Os estoques finais estão estimados em 460 milhões de bushels ou 12,52 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 461 milhões ou 12,55 milhões de toneladas. No relatório anterior, os estoques estavam projetados em 610 milhões de bushels – 16,6 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 18,50 centavos ou 1,89% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,96 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,99 1/4 por bushel, com ganho de 17,75 centavo ou 1,8%.
- ‘Sem carne’: Carrefour enfrenta retaliação de frigoríficos no Brasil após boicote
- Desenvolvimento da raiz impacta diretamente na produtividade do milho
- Você sabe por que os humanos começaram a beber leite de vaca?
- CerealCred: nova solução de crédito para associados da Acebra em parceria com a Farmtech
- Prestes a realizar o maior leilão da história do Quarto de Milha, Monte Sião Haras adquire totalidade da égua mais cara do Brasil
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 7,10 ou 2,23% a US$ 324,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,71 centavos de dólar, valorização de 0,51 centavo ou 1,53%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,30%, sendo negociado a R$ 5,3360 para venda e a R$ 5,3340 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2610 e a máxima de R$ 5,3500. Na semana, o dólar registrou alta de 0,53%.
Fonte: Canal Rural e Agência Safras