O agronegócio é considerado um empreendimento grandioso, robusto e que envolve o maior lucro de exportação do Brasil. Confira onde investir!
Como é bastante amplo, já que envolve agricultura, pecuária e a agroindústria, quem deseja investir fica com muitas dúvidas sobre qual setor mais vale a pena atualmente. Para se ter uma ideia, o setor foi responsável por manter o país no ano de pandemia, mostrando sua força e rentabildiade!
É uma dúvida natural, já que todos apresentam pontos positivos e negativos, que devem ser levados em consideração antes de tomar uma decisão. Trata-se de um investimento relativamente caro, mas quando feito com conhecimento das suas possibilidades, ambientes e retorno, pode ser altamente rentável.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, são 62,6 milhões de hectares com cultivo no país, ocupando mais de 25% do PIB e onde 1 a cada 3 empregos são do agronegócio.
Motivos para investir na Agricultura
O clima e a vegetação brasileira são umas das maiores vantagens da nossa a agricultura. A extensão territorial apta permite que existam locais adequados para cada tipo de cultura, incluindo as que exigem regiões mais frias ou secas.
Além disso, o avanço tecnológico vem permitindo maior qualidade no manejo, seleção de produtos a serem cultivados e maior retenção contra pragas.
De grãos a frutas, é vastíssima as possibilidades de plantio, até mesmo para quem não deseja ficar na monocultura.
Com esses recursos, é possível investir em produtos mais diferenciados e com alta procura, capazes de proporcionar um alto valor comercial, como ocorre com os produtos de cultivo orgânico e que prezam pela sustentabilidade.
Essa procura tem sido cada vez maior, ocupando um espaço significativo no mercado e que mantém uma boa lucratividade. A perspectiva é sempre de um bom e pontual crescimento anual.
É importante lembrar que, como há gastos iniciais com as safras, envolvendo desde as sementes, consulta profissional, plantio e comercialização, o investidor acaba ficando suscetível aos períodos de estiagem e outros problemas que podem acontecer e causar mais gastos.
Porém, com um bom planejamento e constante informações sobre as alternativas atuais podem amenizar contratempos como esses.
A pecuária crescente
É verdade que o manejo com a pecuária não depende de plantios e dependência do clima para que ocorram plantações férteis.
O investimento é todo voltado para a aquisição de terras e do gado, além de profissionais competentes para cuidar dos animais e dos alimentos. O Brasil é um famoso exportador de carne, ocupando o segundo lugar em todo o mundo, mas está sendo acompanhado de perto por outros países.
São nove raças de gado mais encontradas no país, como a Nelore, Angus e Caracu, e cada uma requer muita atenção em cada etapa de sua criação.
Esse processo começa na reprodução, quando é produzido um melhoramento genético que permite uma produção mais macia e saborosa da carne, entre outros requisitos.
E vai até o processo de engorda, que não é feito a esmo. Portanto, para investir é preciso conhecer muito bem qual a raça mais adequada as condições ambientais e expectativas.
A tecnologia também é um grande diferencial para a pecuária, já que é a partir dela que são feitos os planejamentos, orçamentos e projetos. Seu investimento permite o aumento do lucro, da produção e mantém a estabilidade, aproveitando um mercado ainda aquecido.
- Vaca Nelore Carina FIV do Kado bate recorde mundial de valorização
- ‘Boicote ao boicote’: cadeia produtiva de bovinos quer deixar o Carrefour sem carne
- Jonh Deere enfrenta possíveis tarifas com sólida estratégia, diz CEO
- Maior refinaria de açúcar do mundo terá fábrica no Brasil para processar 14 milhões de t/ano
- Pecuarista é condenado a 3 anos de prisão por matar mais de 100 pinguins na Argentina
O investimento em pecuária permite ser um pecuarista sem ter nenhum contato com o rebanho. Os fazendeiros podem estar atrás dos investimentos de boi gordo da Bolsa de Valores. O processo tem riscos, mas tende a ser bastante rentável.
O maior risco da pecuária é a escassez de pastagem, que não é suficiente para a quantidade de gado e a sua necessidade. Isso acontece, principalmente, nos períodos de entressafra e de produção mais intensificada.
Adaptado do Blog da Athenas Agrícola