Os produtos registrados foram analisados e aprovados pela Anvisa, Ibama e Mapa; um fungicida com ingrediente ativo Tiafenacil e um novo herbicida.
Em publicação, o Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), divulgou nesta segunda-feira (13), o Ato n° 05, no Diário Oficial da União que divulga e torna público o registro de 22 produtos formulados, sendo 8 de baixo impacto.
Os produtos formulados foram registrados hoje e efetivamente estarão disponíveis para o uso dos agricultores, os mesmos, são compostos por Beauveria bassiana, Bacillus licheniformis, Bacillus subtilis Trichoderma harzianum, Trichoderma viride; além do baculovirus de Spodoptera frigiperda, específicos de lagartas e são materiais biológicos inofensivos a seres humanos e outros animais.
“Estamos todos do mesmo lado. A Anvisa monitorando a saúde, o Ibama no cuidado do ambiental e o Mapa buscando opções viáveis, contemporâneas e eficazes para a produção agrícola brasileira. É importante ter disponível no mercado moléculas biológicas, menos agressivas e que propiciem uma produção de qualidade“, explicou o ministro Carlos Fávaro.
Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pela Anvisa, pelo Ibama e pelo Mapa, já que são responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, respectivamente, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.
Inédito no Brasil, o fungicida, com ingrediente ativo Tiafenacil, está na relação de produtos químicos. Considerado novo herbicida, o produto é usado em procedimentos adotados no plantio direto, em especial as dessecações pré-plantio e pré-colheita nas culturas agrícolas de algodão, feijão, milho e soja.
Outros produtos utilizam princípios ativos previamente registrados no país. Já os novos registrados são importantes porque reduzem a concentração e aumentam a competição no mercado de agrotóxicos. Em última análise, isso eleva a um comércio mais justo e a custos de produção mais baixos para a agricultura brasileira.
“Até uns três anos atrás, grande parte dos produtos que eram utilizados para o controle de pragas eram de origem química e poucos de origem biológica. Porém, de alguns anos pra cá esse cenário vem mudando e hoje percebemos que os produtos de origem biológica vêm ganhando mercado. Isso é demonstrado pelo crescente número de registro de produtos de baixo impacto para controle de pragas”, analisa Edilene Soares, diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa.
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