No encontro promovido pela Embrapa, foi assinado Termo de Cooperação Técnica que busca implementar boas práticas agronômicas de manejo sustentável.
A Embrapa realizou, nesta terça-feira (19), em Brasília, uma solenidade para consolidar as ações do Governo Federal com a assinatura de acordos de cooperação técnicas e contratos de financiamento, para o fortalecimento da agricultura familiar, da pesca e aquicultura e financiamento da produção sustentável.
No evento, “Embrapa 50 anos: Ciência e Governo unidos pela sustentabilidade e inclusão produtiva no campo”, a presidente Silvia Massruhá, destacou que a empresa tem um compromisso inegociável com o avanço da agropecuária brasileira. “Usamos o melhor da ciência para uma produção que respeite o meio ambiente, preserve os recursos naturais e tenha competitividade econômica e promova a inclusão social”, disse.
Um dos acordos firmados foi o Termo de Cooperação entre o Banco do Brasil, a Embrapa e a Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), que visa implementar estratégias de boas práticas agronômicas de manejo sustentável em sistemas de produção. O acordo também prevê a disponibilização de soluções financeiras e crédito para a implementação dos projetos.
Segundo Massruhá, a iniciativa está alinhada com o Programa Estratégico do Mapa para Conversão de Pastagens Degradadas, criado por meio do Decreto nº 11.815. “Vamos atuar para recuperar ou converter aproximadamente 40 milhões de hectares de pastagens degradadas. Vamos recuperar áreas degradadas com a produção sustentável de alimentos no Rio Grande do Sul. É o primeiro piloto para o início de um grande movimento nacional, para expandir a produção agropecuária sem a derrubada de floresta nativa”, destacou.
A Embrapa também firmou outras assinaturas durante o evento. Entre elas, está o acordo de cooperação técnica com o Incra e o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), para a implementação e promoção de atividades relacionadas à regularização fundiária e ao desenvolvimento sustentável da aquicultura em assentamentos da reforma agrária e territórios quilombolas. Foram assinados seis Termos de Execução Descentralizada, totalizando um investimento de R$ 11 milhões para a realização das atividades.
Ainda com o MPA, também foi assinado um protocolo de intenções para promover o desenvolvimento sustentável da aquicultura e o fortalecimento de políticas públicas no setor.
Com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), foi firmado um acordo de cooperação geral para viabilizar pesquisas e inovação nas áreas de segurança alimentar e produção de bioinsumos. Também, viabilizar transferência de máquinas e equipamentos para a agricultura familiar, dar assistência técnica e extensão rural. No total foram treze Termos de Execução Descentralizada, com investimento de R$ 23 milhões de reais.
Representando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o secretário-executivo em exercício, Cléber Soares, destacou a importância de investir na ciência, tecnologia e inovação do agronegócio. “Uma mensagem chave deixada pelo ministro Carlos Fávaro é que precisamos olhar para o futuro. Chegamos até aqui porque investimos. Precisamos pensar em grandes inovações para a agricultura brasileira, olhando para quatro grandes diretrizes: sustentabilidade, inovação, competitividade e aceleração social”, pontuou.
Fonte: Mapa
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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