A 1ª etapa (em maio) será destinada aos bovinos e bubalinos de zero a 24 meses, enquanto a 2ª etapa (em novembro), aos animais de todas as idades; veja quais são os estados envolvidos.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) comunicou, nesta semana, aos órgãos de defesa agropecuária do país que compõem o bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Aftosa (PNEFA), nova estratégia para garantir a oferta de imunizantes contra a febre aftosa.
Após análise e discussão com os órgãos competentes em cada estado, o Mapa definiu pela inversão das etapas da campanha de vacinação em Minas Gerais, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
Com a nova medida, a 1ª etapa (em maio) será destinada aos bovinos e bubalinos de zero a 24 meses, enquanto a 2ª etapa (em novembro), aos animais de todas as idades.
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é o responsável pelo gerenciamento da campanha em Minas Gerais. O IMA reforça aos pecuaristas que terá vacinação contra a febre aftosa em todo o estado neste ano.
A retirada da imunização está prevista para 2023, conforme avanço do programa de retirada da vacinação, análise e determinação do Mapa.
A movimentação de animais durante as etapas de vacinação continuará seguindo as regras da Instrução Normativa nº 48/2020, ou seja, propriedade adimplente com a etapa de vacinação em curso poderá movimentar normalmente seus animais.
De acordo com a diretora técnica do IMA Cristiane Almeida Santos, devido ao planejamento para melhorar o status sanitário de Minas Gerais em relação à febre aftosa, estratégias para o fortalecimento do sistema de vigilância são adotadas.
“O objetivo é promover ações de detecção precoce e de resposta rápida a emergências sanitárias. Há cinco componentes de vigilância para a febre aftosa: as realizadas a partir de notificações de suspeitas; em propriedades rurais; em eventos agropecuários; em estabelecimentos de abate; e as para estudos soroepidemiológicos. Esses diferentes componentes do sistema de vigilância produzem regularmente informações que ajudam a tomar decisões com base em uma avaliação de risco precisa, oportuna e objetiva”, explica.
Plano Estratégico
O Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) cria e mantém condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa, ampliando zonas livres da doença sem vacinação e protegendo o patrimônio pecuário nacional.
O plano está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e com as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), convergindo com os esforços para a erradicação da doença na América do Sul.
Para realizar a transição de status sanitário, foram considerados critérios técnicos, estratégicos, geográficos e estruturais, que resultaram no agrupamento das Unidades da Federação em cinco blocos.
- Instabilidade no tempo marca os próximos dias no Estado
- Jeff Bezos investe R$ 44 milhões em vacina para reduzir metano do gado
- Abiove projeta produção recorde de soja em 2025
- Brangus repudia veto do Carrefour à carne do Mercosul
- São Paulo terá rebanho rastreado a partir de 2025: entenda o novo sistema
Minas Gerais pertence ao Bloco IV, e busca o novo status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação, juntamente com Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins, Distrito Federal e parte do Mato Grosso.
Atualmente, a imunização dos animais é fundamental para Minas manter o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa com vacinação, status concedido pela Organização Mundial de Saúde (OIE), e que mantém importantes acordos internacionais.
Fonte: Ascom IMA, com informações do Mapa