De acordo com a nota oficial publicada pelo Mapa, a doença não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados e não há risco para a população; Brasil permanece classificado com “risco insignificante” para a doença
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou nesta sexta-feira, dia 31, a ocorrência, em Mato Grosso, de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), também chamada de “mal da vaca louca”.
A doença ocorre de maneira espontânea e esporádica, e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados.
Segundo a nota oficial publicada pelo Mapa, trata-se de uma vaca de corte, com idade de 17 anos. Todo o material de risco específico para EEB foi removido do animal durante o abate de emergência e incinerado no próprio matadouro.
Outros produtos derivados do animal foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes.
Não há, portanto, risco para a população.
A nota afirma que o Mapa e o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea- MT) iniciaram imediatamente as investigações de campo, com interdição da propriedade de origem.
“Todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final por laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Após a confirmação, nesta sexta-feira, dia 31, o Brasil notificou oficialmente a OIE e os países importadores, conforme preveem as normas internacionais”, diz o texto.
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O Mapa informa que, segundo as normas da OIE, não haverá alteração da classificação de risco do Brasil para a doença, que continuará como país de risco insignificante, a melhor possível para a EEB.
“Em mais de 20 anos de vigilância para a doença, o Brasil registrou somente três casos de EEB atípica e nenhum caso de EEB clássica”, afirma o comunicado.
Entenda mais sobre o caso na matéria abaixo:
Compre Rural com informações do MAPA e Canal Rural