O embargo foi estabelecido de forma voluntária pelo Brasil, como cumprimento ao protocolo sanitário que consta no acordo comercial entre os dois países.
O Ministério da Agricultura informou em nota que continua aguardando um retorno das autoridades chinesas quanto à liberação dos embarques de carne bovina à China, após os dois casos atípicos do “mal da vaca louca” no País. Segundo a pasta, foi encaminhada uma solicitação para reunião técnica com o país asiático, mas esta ainda não foi agendada pelos chineses, que disseram estar analisando as informações apresentadas.
O embargo às exportações foi estabelecido de forma voluntária pelo Brasil, como cumprimento ao protocolo sanitário que consta no acordo comercial entre os dois países. As regras preveem a normalidade das negociações após investigação dos casos por um laboratório internacional, como foi feito pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no Canadá.
“O Brasil foi totalmente transparente com as autoridades sanitárias chinesas, informando da possibilidade de EEB antes mesmo da confirmação oficial pelo laboratório canadense. Desde então, temos atendido pronta e tempestivamente todos os pedidos de informação que nos são dirigidos”, afirmou o ministério.
A pasta acrescentou que acompanha de perto a situação dos frigoríficos, mas que não tem como definir uma data para o retorno das exportações, uma vez que aguarda a decisão dos chineses.