Fazendas do Pantanal tem utilizado a técnica da desmama precoce para poder aumentar a taxa de prenhez em mais de 20%; saiba como!
Nesta segunda, 1º, foi exibida uma entrevista com a pesquisadora da Embrapa Pantanal, com sede em Corumbá-MS, Juliana Corrêa Borges Silva, médica veterinária, doutora em ciências agrárias e pós-doutora em ciência animal.
Ela revelou as descobertas do programa de pesquisa Mais Precoce, que é composto por estudos conduzidos por outros dois projetos, o Mais Cria e o Mais Engorda, com o objetivo de fechar a cadeia produtiva com a produção de um animal de mais qualidade de carcaça e produtividade.
O programa desempenha um importante papel no desenvolvimento do Pantanal, bioma que conta com um rebanho estimado em 3,8 milhões de cabeças, sendo 2 milhões de matrizes e produção anual de cerca de 1 milhão de bezerros.
Com fatores limitantes para a reprodução, como disponibilidade de forragem, pesquisadores estudaram a relação entre a desmama precoce de bezerros, feita com até 110 dias, e o aumento dos números da estação de monta.
Os resultados da pesquisa foram constatados na concepção das matrizes em uma fazenda que participou do projeto. Com mais tempo para as fêmeas recuperarem sua condição de carcaça, a taxa de prenhez passou de 72% para 92%. Em alguns lotes, a taxa de prenhez chegou a 94%, representando saltos superiores a 25%.
Em alguns lotes, a taxa de prenhez chegou a 94%, representando saltos superiores a 25%.
A pesquisadora reforçou que a IATF é imprescindível para alcançar os resultados desejados e, ainda, que a qualidade da genética utilizada nesta inseminação também é essencial para o aumento de produtividade.
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Juliana revelou ainda a importância do uso do sêmen refrigerado no avanço da taxa de prenhez na pesquisa da Embrapa.
Compre Rural com informações do Giro do Boi