Azeite é considerado o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo; Ministério indica interromper consumo de azeite dessas marcas imediatamente.
Depois de mais uma rodada de averiguação, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) acrescentou mais 12 marcas de azeites impróprios para consumo. No início de outubro, outras 11 marcas já tinham sido desclassificadas nas análises.
“As análises detectaram a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição dos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos”, afirmou em nota a pasta. “Isso representa um risco à saúde devido à falta de clareza sobre a origem desses azeites”, acrescentou.
Das 12 marcas incluídas nesta terça-feira, 22, apenas três têm registro no Cadastro Geral de Classificação (CGC) do ministério. Além disso, algumas também estão com CNPJ suspenso ou baixados pela Receita Federal, o que segundo o Mapa, “reforça a suspeita de fraude”.
A listagem com todas as marcas agora tem:
- Grego Santorini (nova na lista);
- La Ventosa; Alonso (nova na lista);
- Quintas D’Oliveira (nova na lista);
- Olivas Del Tango (nova na lista);
- Vila Real (nova na lista);
- Quinta de Aveiro (nova na lista);
- Vincenzo (nova na lista);
- Don Alejandro (nova na lista);
- Almazara (nova na lista);
- Escarpas das Oliveiras (nova na lista);
- Garcia Torres (nova na lista);
- Málaga;
- Rio Negro;
- Quinta de Aveiro;
- Cordilheira;
- Serrano;
- Oviedo;
- Imperial;
- Ouro Negro;
- Carcavelos;
- Pérola Negra;
- La Ventosa
A orientação para os consumidores que compraram algum desses azeites é interromper o consumo e buscar a troca seguindo o previsto no Código de Defesa do Consumidor. Além disso, caso os consumidores encontrem algum produto ainda sendo vendido, podem fazer a denúncia pelo canal oficial Fala.BR.
Fonte: Agro Estadão
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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