A Potássio do Brasil recebeu as últimas licenças de instalação necessárias para avançar na construção do maior projeto de exploração de potássio no coração da Amazônia. Com as autorizações concedidas pelo governo do Amazonas, a mina agora segue para a fase final de implantação
A produção de potássio no Brasil deu um passo decisivo com o avanço das obras na mina localizada na Amazônia, impulsionada pela recente concessão de 21 licenças pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), conforme divulgou por meio de nota a empresa Potássio do Brasil. As autorizações, que incluem licenças de instalação, ambientais únicas e para captura, coleta e transporte de fauna silvestre, garantem a continuidade do projeto, que é visto como essencial para o agronegócio nacional.
“A Brazil Potash Corp. (“Brazil Potash” ou a “Empresa”) obteve, por meio de sua subsidiária integral Potássio do Brasil Ltda., todas as autorizações e licenças necessárias para a construção de seu Projeto Potássio Autazes (o “Projeto”), que produzirá potássio — um fertilizante essencial para a segurança alimentar no Brasil e no mundo”, informou a empresa nessa terça-feira, 13.
Após a construção, a Potássio do Brasil, projeta produção de 2,4 Mt de potássio por ano, com potencial para suprir 20% do consumo anual do Brasil
Maior projeto de exploração de potássio no coração da Amazônia
Com base na emissão de algumas Licenças de Instalação anteriores, a construção preliminar já começou incluindo a perfuração de dois poços, ambos para coleta de água potável, cada um a uma profundidade de cerca de 130 metros. A obra preliminar foi concluída nas proximidades da vila de Urucurituba, em Autazes, e esta obra beneficiou a comunidade local através da contratação de serviços de hospedagem e prestadores de serviços de alimentação.
A Potássio do Brasil acredita que, com a implantação do Projeto Potássio Autazes, contribuirá para o desenvolvimento regional e nacional e, principalmente, para a segurança alimentar no Brasil e no mundo. “Essa conquista crucial nos permite avançar na construção deste projeto de grande escala, que já começou com as atividades iniciais no local, mas durará em média quatro anos para estar totalmente pronto para operação”, destacou Adriano Espeschit, Presidente da Potássio do Brasil.
Após a conclusão da construção do Projeto, e sujeito à fiscalização do governo para garantir que o Projeto foi construído em conformidade com os rígidos padrões de segurança e a legislação brasileira, a Potássio do Brasil espera obter a Licença de Operação e a Concessão de Lavra. Estima-se que o Projeto tenha um período de extração e operação para minerar minério de potássio por pelo menos 23 anos.
Atendendo à Demanda do Agronegócio Brasileiro
O potássio é um dos principais insumos utilizados na produção de fertilizantes, fundamental para a agricultura brasileira. Com o país sendo um dos maiores consumidores de fertilizantes do mundo, a produção nacional de potássio é estratégica para reduzir a dependência das importações, que atualmente suprem grande parte da demanda interna.
A Potássio do Brasil planeja fornecer 100% do potássio produzido no projeto para o mercado agrícola brasileiro
A nova mina na Amazônia promete ser um marco nesse sentido, pois além de aumentar a autossuficiência do Brasil, também deve contribuir para a estabilização dos preços dos fertilizantes, garantindo competitividade ao produtor rural brasileiro.
Encabeçado pela empresa Potássio do Brasil, o projeto prevê a abertura da maior mina de potássio do país, com capacidade para produzir os insumos necessários para a fabricação de até 20% dos fertilizantes consumidos pela agricultura brasileira.
Infraestrutura em Expansão
O projeto não se limita à extração do potássio. A continuidade das obras também envolve a construção de uma estrada e de um porto de embarque, essenciais para o escoamento da produção. Essa infraestrutura é vital para que o potássio extraído chegue aos principais polos agrícolas do país com eficiência e menor custo logístico.
Impacto no Agronegócio
Com o avanço das obras e as novas licenças, o Brasil está mais próximo de garantir uma fonte confiável de potássio, fortalecendo o agronegócio e reduzindo vulnerabilidades diante do mercado externo. Essa conquista é um passo crucial para a segurança alimentar e a sustentabilidade da produção agrícola no país.
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