As implicações de lesões cutâneas em aves e suínos representam uma ameaça financeira considerável para os produtores, uma vez que podem resultar na inadmissibilidade das carcaças nos frigoríficos, gerando prejuízos econômicos substanciais.
As feridas cutâneas em aves e suínos representam uma ameaça significativa para os produtores, resultando em prejuízos econômicos substanciais devido à possível condenação das carcaças nos frigoríficos. Diversos fatores, como manejo inadequado, condições ambientais desfavoráveis e doenças, contribuem para o surgimento dessas lesões.
No contexto aviário, as lesões cutâneas mais frequentes incluem feridas, arranhões e celulite. Ferimentos podem ser desencadeados por diversos motivos, como competição por alimentos e água, manejo inadequado e superfícies escorregadias. Já os arranhões resultam principalmente da disputa entre os animais, especialmente próximo aos comedouros e bebedouros. A celulite, uma inflamação do tecido subcutâneo, pode ser provocada por agentes bacterianos ou fúngicos.
Para evitar essas lesões em aves, é crucial que os produtores adotem práticas de manejo apropriadas, como:
- Distribuir uniformemente os animais no galpão para evitar a competição por alimentos e água.
- Utilizar uma cama de qualidade, proporcionando conforto e evitando superfícies escorregadias.
- Realizar o manejo dos animais com precaução, minimizando o risco de ferimentos.
- Controlar a temperatura e a umidade no galpão para prevenir o estresse nos animais.
No caso dos suínos, as lesões cutâneas mais comuns englobam feridas, arranhões e escoriações. Ferimentos podem ser ocasionados por fatores como competição por alimentos e água, manejo inadequado e piso escorregadio. Os arranhões decorrem principalmente da rivalidade entre os animais, especialmente nas proximidades dos comedouros e bebedouros, enquanto as escoriações resultam do atrito entre os suínos e o piso do galpão.
Para prevenir as lesões cutâneas em suínos, os criadores devem implementar práticas de manejo apropriadas, tais como:
- Distribuir os animais de maneira uniforme no galpão, evitando competição por alimentos e água.
- Utilizar uma cama de alta qualidade, que seja confortável e não propicie escorregões.
- Conduzir o manejo dos animais com precaução, evitando potenciais ferimentos.
- Monitorar de perto a temperatura e umidade no galpão, para evitar o estresse nos suínos.
- Estabelecer um programa eficaz de biosseguridade, impedindo a entrada de doenças no plantel.
Além das práticas de manejo, é crucial que os produtores estejam atentos às condições ambientais do galpão. Ambientes com extremos de temperatura e umidade podem resultar em estresse nos animais, aumentando o risco de lesões.
A implementação dessas medidas preventivas é essencial para evitar lesões cutâneas em aves e suínos, contribuindo significativamente para a redução de perdas econômicas e garantindo a produção de carne de alta qualidade.
Escrito por Compre Rural
VEJA TAMBÉM:
- Conheça os maiores fazendeiros dos principais estados do Brasil
- Conheça a “Capital do Boi Gordo” no Brasil
ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.