“Não serão impostas aos animais condições reprodutivas artificiais que desrespeitem seus respectivos ciclos biológicos naturais” é o que diz a lei imposta na Paraíba.
Foi publicada no Diário Oficial do Estado a Lei nº 11.140, de 8 de junho de 2018, que institui o Código de Direito e Bem-Estar Animal do Estado da Paraíba. A propositura do Projeto de Lei (PL) foi do deputado Hervázio Bezerra, na Assembleia Legislativa estadual (ALPB).
Uma lei que trás um grande atraso para o desenvolvimento da pecuária local, deixando o produtor de “cabelo em pé”. A utilização de práticas como a IATF e utilização de hormônios para reprodução são técnicas já estabelecidas na pecuária e fundamentais para se manter a rentabilidade do sistema.
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O Brasil é o maior exportador de carne do mundo, além de ser a pecuária um pilar para o PIB nacional. Com o maior rebanho comercial do mundo, o país tem crescido frente aos seus concorrentes e, pra tal feito, vêm utilizando tecnologias como a do melhoramento genético para poder aumentar sua competitividade.
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Proibir o uso de técnicas reprodutivas artificiais é fazer o produtor “andar na contra mão” do desenvolvimento e da rentabilidade do sistema. Estamos falando de milhões de reais que deixariam de circular no estado, além dos empregos que deixarão de existir.
Infelizmente, esse tipo de lei é criada por quem não conhece o sistema e também não entende do assunto, visando apenas atrapalhar e atrasar o desenvolvimento de uma economia que sustenta o país como é o caso do Agronegócio.