O fenômeno La Niña, que causa diminuição da temperatura, é o desafio a ser enfrentado nos próximos meses, pela agricultura. No entanto, para minimizar os efeitos do primeiro semestre e realizar ação preventiva em relação ao que pode acontecer na segunda metade do ano, a indústria do setor trabalha na produção de insumos agrícolas que auxiliem ambos os processos; confira
A elevação da temperatura pela qual vêm passando as regiões Centro e Sul do país a cada verão – e desde algum tempo entrando pelos meses de outono – é consequência do fenômeno climático El Niño. Além de causar impactos climáticos cada vez mais assustadores, como as enchentes no Rio Grande do Sul, tais mudanças trazem prejuízos graves à agricultura do país. Apenas em 2023, as perdas chegaram a aproximadamente R$ 78 bilhões. E esses valores devem ser ainda maiores em 2024, de acordo com estimativas.
Os problemas, entretanto, não acabam em junho. Na verdade, só mudam de nome. Aliás, de fenômeno: a partir do segundo semestre, é a hora de lidar com La Niña. Para minimizar os efeitos do primeiro semestre e realizar ação preventiva em relação ao que pode acontecer na segunda metade do ano, a indústria do setor trabalha na produção de insumos agrícolas que auxiliem ambos os processos.
“Os dois fenômenos causam um efeito que chamamos de ‘estresse da planta’. Mas ambos podem ser mitigados. É justamente aí que entra a tecnologia. O papel dos insumos é tentar enganar a planta, fazendo com que não produzam efeitos de degradação. Dessa forma, ela fica mais ativa. Com o aceleramento do processo de maturação, o vegetal aumenta a produção de herdeiros. Outro benefício dos produtos é que eles aumentam a produção de substâncias de proteção que impedem o avanço de pragas e doenças”, afirma Luiz Gustavo Floss, engenheiro agrônomo com especialização em Administração Rural e mestrado em Produção Vegetal e consultor da Fertsan.
A marca, presente no mercado desde 2018 e única desde então, desenvolveu um conceito inovador de biomoduladores fisiológicos combinados com nanotecnologia, os quais não apenas regulam os processos fisiológicos, mas também atuam como fisioativadores. A formulação contém polissacarídeos de fonte marinha e nanoativos estratégicos. A linha demonstra resultados consistentes de alto rendimento em cultivos de soja, milho, algodão, feijão, cana-de-açúcar, tabaco e trigo.
“O grande diferencial está em dois pontos. A tecnologia não mata o fungo nem a praga e sim fortalece a planta para que ela mesma combata seus inimigos. É um trabalho preventivo. Melhora a parte biológica da planta. Os biomodulares fisiológicos não concorrem com fungicidas e inseticidas, mas entregam uma planta mais saudável para a aplicação dessas químicas. No fim das contas, a planta com menos estresse passa a precisar de uma menor quantidade de agrotóxicos. A consequência imediata é um menor custo para o produtor”, explica Floss.
O setor, aliás, não para. As pesquisas continuam e a tendência é que , nos próximos meses e anos, a busca por alimentos cada vez mais saudáveis e orgânicos pontuem os estudos. “Antes o foco era nos macronutrientes. Hoje é nos micronutrientes e agora vamos na fonte. Pensamos que na parte de fertilização o importante é termos substâncias orgânicas. Assim, atacamos o aumento da absorção de nutrientes por parte da planta e, por outro lado, pensamos em formulação. Vejo que temos que partir pra isso. Eficiência nutricional”, conclui.
Escrito por Compre Rural.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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