Os efeitos deste fenômeno são vistos como benéficos por parte dos produtores, visto que, ao contrário do El Niño, o La Niña é caracterizado pela diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico; confira o que diz a agência dos Estados Unidos sobre o fenômeno neste ano.
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), agência vinculada ao governo dos Estados Unidos, emitiu um boletim nesta quinta-feira (11) apontando que a probabilidade de o fenômeno La Niña retornar para atuar atingiu 65% no trimestre de agosto, setembro e outubro deste ano. Em contraste ao El Niño, o La Niña é caracterizado pela diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico tropical central e oriental.
A possível volta do La Niña durante a safra 2024/25 é vista como uma boa notícia para os produtores do Matopiba, abrangendo áreas de Cerrado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A previsão é de que a região experimente um retorno de períodos mais chuvosos, beneficiando as atividades agrícolas locais.
No entanto, a incidência do La Niña pode apresentar desafios para os produtores do Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul. As projeções indicam que os períodos de seca podem novamente comprometer as lavouras e pastagens, impactando negativamente a produção agrícola da região.
Quanto ao El Niño, o boletim da NOAA revelou que a possibilidade de o fenômeno entrar em neutralidade subiu para 73% no trimestre de abril, maio e junho de 2024. Isso implica que o El Niño continuará a influenciar o clima na safra 2023/24 até o final do outono, reduzindo as chuvas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Além disso, prevê-se chuva volumosa na região Sul e um aumento nas temperaturas em todo o país durante a primavera e o verão. Os impactos climáticos devem ser considerados pelos setores agrícolas e governamentais na implementação de estratégias para lidar com as variações climáticas previstas.
Escrito por Compre Rural.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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