Os prognósticos apontam que os impactos do La Niña no Brasil podem ser percebidos já a partir de junho, julho e agosto, ou seja, durante o período de inverno.
De acordo com as últimas observações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno conhecido como El Niño, que é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, está caminhando para sua conclusão, aproximando-se de um estado de neutralidade climática.
Nos últimos cinco dias, temos testemunhado um notável resfriamento das Temperaturas da Superfície do Mar (TSMs) na região de referência denominada Niño 3.4, alcançando valores próximos a 0,5ºC acima da média.
Entre fevereiro e março deste ano, já havia sido observado um declínio gradual das TSMs, passando de 1,5°C para 1,2°C acima da média. Os modelos climáticos analisados pelo Inmet indicam que a neutralidade climática deve permanecer predominante até meados de junho.
Com o El Niño perdendo força, há indícios de que o La Niña esteja se formando para o segundo semestre, conforme indicado no último boletim divulgado pelo Inmet. Já é possível observar áreas do Pacífico Equatorial, como a costa oeste da América do Sul, com temperaturas mais baixas do que o habitual, sugerindo o potencial surgimento desse fenômeno climático.
O La Niña se caracteriza pela redução da temperatura da superfície das águas no Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental.
Prevê-se que seus efeitos no Brasil possam começar a ser percebidos a partir de junho, julho e agosto, coincidindo com o período de inverno.
Impactos no Brasil
Embora a intensidade do La Niña ainda não esteja claramente definida, suas consequências no país geralmente incluem:
- Aumento das chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste.
- Padrões irregulares de chuva e possibilidade de estiagens ou secas nas regiões Sul, Centro-Oeste e parte do Sudeste, principalmente durante a primavera e o verão.
Escrito por Compre Rural
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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