Há necessidade de dinheiro para custeio e investimentos de safras, no momento em que o subsidiado Plano Safra enfrenta limitações.
Logo após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro e em plena efervescência dos primeiros dias de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda não houve nenhum movimento de defesa dos bancos em embutirem mais juros nos recursos livres ao produtor rural.
Não está sendo desta vez, com o Comitê de Política Monetária (Copom) prestes a referendar os mesmos 13,75% de juros básicos (Selic), em reunião que termina amanhã, e com o dólar bastante acomodado ao redor do R$ 5,10.
A referência de 20 dias atrás e a de hoje é de Romário Alves, CEO da Sonhagro.
“Não mudou o cenário”, diz ele, quanto aos níveis de juros.
Por representar várias instituições como intermediadora de crédito, em sua rede própria e de franqueados, a empresa baseada em Minas acaba absorvendo uma visão mais completa desse mercado nas duas pontas.
No caso dos produtores, há necessidade de dinheiro para custeio e investimentos de safras, no momento em que o subsidiado Plano Safra enfrenta limitações.
Não que os temores que a situação fiscal do País tenha se dissipado e menos ainda que os juros cobrados dos recursos próprio dos bancos, sobre o básico estabelecido, sejam baratos, mas não mudaram desde mesmo a eleição de Lula.
Para grandes produtores, 12% de juros; para os médios, ainda se consegue taxas de 8% ao ano, mas os bancos controlam a liberação para que os recursos não acabem antes.
Fonte: MoneyTimes
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