Julho vai iniciar com temperaturas abaixo de 0°C e geada; veja onde

A primeira semana de julho será marcada por condições climáticas extremas em diferentes regiões do Brasil, exigindo atenção especial para as atividades agrícolas e operacionais em várias áreas; confira a previsão

A primeira semana de julho de 2024 no Brasil será caracterizada por extremos climáticos, com regiões experimentando temperaturas próximas de 0ºC e geadas, enquanto outras enfrentam um calor intenso de 35ºC. Vamos analisar a previsão do tempo detalhada para as diferentes regiões do país entre os dias 1 e 5, conforme informado pelo meteorologista Arthur Müller do Canal Rural.

Sul

A semana começa com sol e tempo firme na região Sul, mas as temperaturas permanecem baixas, com previsão de geada generalizada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná, onde os termômetros podem registrar próximas de 0ºC. Não há previsão de chuva para segunda-feira. Na terça-feira, o risco de geada continua, mas a temperatura deve subir gradativamente a partir de quarta-feira.

Na quinta-feira, a formação de um ciclone extratropical próximo a Santa Catarina e Paraná poderá trazer chuva, mas o ciclone se afastará rapidamente para o oceano. Na retaguarda deste ciclone, uma nova frente fria avançará sobre o Rio Grande do Sul, trazendo chuva e temporais com risco de tempo severo entre sexta e sábado. A geada pode prejudicar as lavouras de milho segunda-safra no centro-sul do Paraná e oeste catarinense.

Sudeste

No Sudeste, a semana se inicia com tempo encoberto em várias áreas, incluindo o sudoeste de São Paulo, litoral norte paulista, Serra da Mantiqueira, Região Metropolitana do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense, além do litoral sul do Espírito Santo. Nas demais áreas de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, haverá muitas nuvens e chance de chuva a qualquer hora do dia, com chuviscos no norte capixaba e sudeste paulista.

Em Minas Gerais, o tempo segue firme, apesar da nebulosidade em Belo Horizonte. Na sexta-feira, a formação de um ciclone extratropical na costa sudeste agitará o mar e trará rajadas de vento acima de 60 km/h, afetando operações portuárias e agrícolas, especialmente a colheita de café. A chuva será passageira em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e sudeste de Minas Gerais.

Centro-Oeste

No Centro-Oeste, a segunda-feira começa com tempo firme no Distrito Federal e em Goiás. Em Mato Grosso, o sol predominará, exceto no extremo sudoeste, onde há previsão de chuva. Em Mato Grosso do Sul, a chuva ficará concentrada nas áreas centrais do estado, ocorrendo de forma intermitente.

Durante a semana, a temperatura subirá gradativamente e o tempo seco predominará em Mato Grosso e Goiás, aumentando o risco de focos de incêndio. Na sexta-feira, espera-se chuva mal distribuída no centro-sul de Mato Grosso do Sul, o que ajudará a elevar a umidade relativa do ar.

Nordeste

No Nordeste, a semana começa com tempo firme no interior e nos estados do Piauí e Maranhão. Nas áreas litorâneas, haverá previsão de chuva, com maiores acumulados do leste de Alagoas até o litoral do Rio Grande do Norte e no extremo sul da Bahia. No noroeste do Maranhão, chuvas isoladas podem ocorrer à tarde.

O volume de chuva na faixa leste deve alcançar aproximadamente 50 mm durante a semana, ajudando na reposição hídrica do solo. No interior, as altas temperaturas de 35ºC devem continuar, prejudicando as lavouras de milho segunda-safra, enquanto a colheita do algodão segue normalmente.

Norte

No Norte, as temperaturas começarão a cair no Acre, sul do Amazonas e Rondônia, com predomínio de sol e ausência de chuva nessas áreas. O tempo firme persistirá no centro-sul e leste do Tocantins. Nas demais áreas, a chuva ocorrerá em forma de pancadas no fim do dia, especialmente no Pará, Amapá e centro e leste do Amazonas. Em Roraima e no noroeste do Amazonas, temporais intensos são esperados.

Nos próximos cinco dias, a chuva se concentrará na faixa norte do Amazonas, Roraima, norte do Pará e Amapá, com volumes ao redor de 50 mm. No Tocantins, a combinação de calor e ausência de chuva volumosa deixará o milho segunda-safra sob estresse térmico e hídrico, aumentando o risco de incêndios.

A primeira semana de julho será marcada por condições climáticas extremas em diferentes regiões do Brasil, exigindo atenção especial para as atividades agrícolas e operacionais em várias áreas.

Escrito por Compre Rural.

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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