O resultado foi impulsionado pela melhora nas margens da Seara e da Pilgrim’s e pela recuperação do negócio bovino da Friboi e da JBS Australia
O desempenho mais favorável da Seara e da Pilgrim’s Pride, assim como a recuperação nas margens da carne bovina no Brasil e na Austrália impulsionaram os resultados globais da JBS no segundo trimestre de 2022.
Segundo comunicado enviado à imprensa nesta quinta-feira (11/8), a companhia registrou alta de 7,7% na sua receita líquida na comparação com igual período de 2021, para R$ 92,2 bilhões, valor recorde. A empresa encerrou o trimestre com lucro Líquido de R$ 4 bilhões.
“Esse trimestre foi importante para comprovar, mais uma vez, o acerto da nossa estratégia de diversificação geográfica e de proteínas. Conseguimos nos preparar para o momento da virada do ciclo bovino nos EUA e mantivemos um resultado forte, graças à nossa relevante participação em todos os principais tipos de proteína e à presença nos principais mercados consumidores, além das nossas marcas fortes”, destaca Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.
O resultado do negócio da Pilgrim’s Pride teve crescimento relevante, com receita líquida de R$ 22,8 bilhões, graças ao aumento de demanda para aves especialmente nos Estados Unidos e no México, com retomada do foodservice e a consolidação da demanda do varejo por produtos de valor agregado e por pratos prontos para o consumo.
“A performance da JBS USA Beef continuou saudável, com receita líquida de R$ 27,2 bilhões, e rentabilidade superior aos níveis históricos”, relata o comunicado.
Por sua vez, a JBS Australia entrou em um ciclo mais positivo, com aumento da oferta de gado, embora os preços permaneçam altos. A margem de negócios da JBS Austrália passou de 4,4% a 6,3% ano a ano.
Os resultados da empresa no Brasil também estão em expansão e aumentaram a sua importância na somatória dos números globais, aponta a companhia.
A JBS Brasil, que reúne os negócios de bovinos no país, teve receita líquida de R$ 14,1 bilhões, com a captura do potencial de crescimento com a maior disponibilidade de matéria-prima e o resultado das ações para fidelização de clientes-chave para o negócio.
Liderada pela Friboi, a JBS Brasil viu a sua margem saltar de 3,4% para 5,7% na comparação entre o segundo trimestre de 2022 e igual período de 2021.
“A Seara também apresentou uma performance expressiva no segundo trimestre de 2022. A margem do negócio cresceu de 9,0% para 14,1% na comparação anual, alcançando a terceira melhor margem de sua história. Esse resultado é fruto da gestão cuidadosa do mix produtos, consolidando a companhia como sinônimo de qualidade no mercado interno, e da captura das oportunidades no mercado externo, com acesso a importantes países consumidores”, informa a JBS.
No mercado interno, a Seara tem ampliado o seu market share em importantes segmentos, especialmente em produtos de valor agregado e pratos prontos. No mercado externo, a Seara vem consolidando a sua posição de líder global na exportação de frangos e um dos principais players na comercialização de suínos.
De acordo com a empresa, graças à essa condição, a companhia vem ampliando a presença em mercados-chave, como Europa e Oriente Médio, e obtendo novas habilitações para ampliar o acesso a centros relevantes, como Estados Unidos e México. No segundo trimestre de 2022, a Seara apurou receita líquida de R$ 10,7 bilhões.
Avanço na agenda ESG
No segundo trimestre, a JBS continuou avançando na estratégia ESG e no compromisso de ser Net Zero até 2040. O período marcou o lançamento da No Carbon, a primeira empresa de aluguel de caminhões 100% elétricos do Brasil, operando uma frota de veículos refrigerados que já atendem as operações da JBS no País.
Na frente de economia circular, foi inaugurada a unidade de Mafra (SC) da JBS Biodiesel e teve início as atividades da Campo Forte, empresa de fertilizantes organominerais que utiliza resíduos de produção da Companhia.
O avanço da pecuária sustentável continua sendo uma prioridade fundamental. Junto com a Silvateam, a Companhia realizou o primeiro Fórum Metano na Pecuária no Brasil, em linha com a sua estratégia de promover a redução global das emissões de metano entérico.
Ao todo, a JBS investiu R$ 1,5 bilhão em expansão e modernização das nossas unidades produtivas globalmente, e destinou cerca de R$ 450 milhões em iniciativas ESG.
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Nos Estados Unidos, está em andamento a construção do Centro de Inovação de Confinamento da Universidade de Nebraska, financiado pela JBS USA, para pesquisar iniciativas que reduzam as emissões na pecuária. Esse projeto é complementado pela parceria entre a JBS USA e a Universidade Estadual do Colorado na pesquisa sobre a tecnologia de captura de carbono.
Fonte: Ascom JBS