Em carta ao secretário de Agricultura, deputados norte-americanos apontam ‘histórico de má conduta’; JBS diz que elegibilidade de programas cabe ao governo dos EUA.
A senadora americana Elizabeth Warren e o deputado Jamie Raskin pediram ao secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack, que reconsidere uma decisão para punir a JBS em contratos com o governo devido ao que consideram “histórico de má conduta criminosa” da empresa, as informações foram divulgados pela Bloomberg Línea.
Os congressistas progressistas enviaram uma carta a Vilsack na quarta-feira (19) pedindo-lhe para rever uma decisão de 2021 de não iniciar um processo de suspensão de fornecimento contra a maior empresa de carnes do mundo devido ao seu “histórico de comportamento criminoso” e o de sua controladora, a J&F Investimentos.
Reconsiderar a decisão “manteria a confiança do público nos canais de compras do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), cumpriria o recente compromisso do USDA de reduzir a má conduta no setor e garantiria um sistema alimentar justo e equitativo para produtores e consumidores”, disse a carta de 19 de abril.
Procurada para comentar o pedido dos parlamentares americanos, a JBS disse que a elegibilidade dos participantes em programas de segurança alimentar fica a critério exclusivo do USDA.
A JBS e sua subsidiária Pilgrim’s Pride foram favorecidas nos EUA por contratos governamentais no valor de mais de US$ 118 milhões desde outubro de 2020, quando a Pilgrim’s Pride fechou um acordo judicial com o Departamento de Justiça dos EUA sobre alegações de fixação de preços, de acordo com a carta.
Esse acordo, junto com o acordo de leniência assinado pela J&F, foi visto como o fim de um obstáculo para a JBS avançar com uma listagem de ações nos EUA, embora a empresa tenha adiado repetidamente esses planos,
Com informações da Bloomberg Línea
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