Alta que passa de 34% no acumulado em 12 meses segundo os números do IPCA, é um fenômeno “estrutural” e que deve se manter ao longo dos próximos anos, aponta JBS.
A alta nos preços da carne bovina, que passa de 34% sem acumulado em 12 meses segundo os números do IPCA, é um fenômeno “estrutural” e que deve se manter ao longo dos próximos anos.
A avaliação foi feita nesta quinta-feira (08/12) pelo presidente da JBS na América do Sul, Wesley Batista Filho, durante teleconferência com analistas e investidores para relatar os resultados da companhia no último trimestre.
“Sem dúvida nenhuma, teve uma mudança estrutural no cenário de custo de matéria-prima no Brasil em todas as proteínas. A gente vê o mesmo cenário em grãos e em gado. E isso refletiu um aumento no preço dos nossos produtos. Parte disso foi repassado pro consumidor ”, avaliou o executivo ao destacar que a JBS vê“ um cenário, em geral, de proteína mais cara no Brasil ”.
Ainda de acordo com ele, a alta nos preços não impactou as vendas da companhia, que tem registrado o aumento da demanda por processados e industrializados, bem como na comercialização de aves e suínos por meio da marca Seara. “Frangos e suínos são produtos que têm uma preferência boa, e temos visto uma boa demanda pra todos esses produtos”, pontuou Bastista Filho.
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No segundo trimestre deste ano, a JBS Brasil registrou receita líquida de R $ 12,7 bilhões, 46% maior que o observado mesmo período do ano passado. A avalição do presidente da companhia é de que o resultado resultante do bom desempenho das vendas mesmo com o repasse da alta dos custos de produção.
“A gente tem visto que, apesar do cenário de mudança de custo na matéria-prima e de preço de proteína, a demanda pelos nossos produtos tem sido boa e temos conseguido fazer volumes recordes no mercado doméstico”, completou Bastista Filho.
Fonte: Globo Rural