Métodos de irrigação podem ser aplicados às diversas culturas, beneficiando o meio ambiente e aumentando a produtividade da lavoura; Confira abaixo!
Para tentar vencer as dificuldades provocadas por longos períodos de estiagem ou mesmo por variações do solo, os agricultores estão buscando cada vez mais a irrigação, técnica milenar que vem sendo aprimorada ao longo do tempo. Com o avanço da tecnologia, os sistemas estão cada vez mais sofisticados, permitindo o uso consciente da água, preservando o meio ambiente e trazendo mais produtividade ao produtor.
Atualmente, os métodos de irrigação se resumem a superfície, aspersão, localizada e subirrigação. Para cada um deles existem dois ou mais sistemas de irrigação que podem ser utilizados, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Com isso, há muitos tipos de sistemas por conta da grande variação de solo, clima, culturas, disponibilidade de energia e condições socioeconômicas para as quais o sistema de irrigação é aplicado.
O método superfície é o que possui a maior área irrigada no mundo e no Brasil e se resume no menor custo fixo e operacional, pois requisita equipamentos simples e fácil operação. É adaptável aos solos e culturas. Já na aspersão, jatos de água lembram a chuva, são aplicados no ar e caem sobre a cultura.
A localizada é aplicada em apenas uma fração do sistema radicular das plantas, molhando uma área que varia de 20% a 80% da área total promovendo economia de água, porém com custo relativamente alto no início. E, por fim, o método subirrigação está associado a um sistema de drenagem subsuperficial.
Para José Henrique Castro Gross, gerente corporativo de agricultura de precisão da Pivot Máquinas Agrícolas e Irrigação, a irrigação permite suprir as demandas hídricas totais ou parciais de uma área plantada, seja pela baixa disponibilidade hídrica do solo ou pela distribuição irregular das chuvas.
“Quando disponibilizada água em tempo e quantidade adequada para a cultura é criado um nível de umidade ideal para seu desenvolvimento, e a mesma consegue expressar produtividade de forma economicamente satisfatória”, ressalta.
Com papel fundamental na agricultura, a irrigação contribui com a oferta de alimentos. “As lavouras incluem o aumento da produtividade e, consequentemente, maior qualidade do produto permitindo o cultivo em terrenos hidricamente pobres, de clima árido ou semiárido, minimizando os riscos e as perdas nos períodos de seca ou estiagem”, destacou o gerente.
Outros benefícios da irrigação para a lavoura citados por José Gross são o aumento da oferta e regularização da disponibilidade de alimentos e outros produtos agrícolas; e modernização do sistema de produção, o que estimula a introdução de novas tecnologias. A longo prazo, o produtor terá uma redução dos custos de produção viabilizando maior rentabilidade, e o aumento no número de safras agrícolas e colheita na entressafra.
A agricultora Déborah Novais Cordeiro, da Vitória Agronegócios, com propriedades em Paracatu, Unaí e João Pinheiro, em Minas Gerais, disse que a agricultura em suas terras é 100% irrigada por pivô central. “Aproveitamos a tecnologia disponível porque o pivô viabiliza o plantio em nossa região e otimiza o uso da terra. Através de tecnologias e ações simples no cotidiano, mensuramos o controle e evitamos o desperdício”, conta Déborah.
Tecnologia em prol do meio ambiente
De acordo com o Atlas da Irrigação 2021, divulgado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o Brasil possui 8,2 milhões de hectares equipados para a irrigação, o que corresponde a 8,2 milhões de campos de futebol.
Para o gerente da Pivot, o manejo correto do sistema de irrigação permite o uso de forma complementar à chuva, principalmente em regiões que a precipitação total leva ao desenvolvimento e produção das culturas, o que proporciona melhor aproveitamento, aumentando a eficiência do uso da água da chuva. “A irrigação aumenta a produtividade das áreas plantadas, o que irá refletir diretamente na diminuição do desmatamento para abertura de novas áreas para plantio; permite o cultivo em áreas não agricultáveis, devido à deficiência hídrica, o que promoverá o aproveitamento das mesmas. Além disso, evita a degradação dos mananciais e meio ambiente”, frisou.
A Pivot é líder nacional em se tratando de irrigação. Conheça os tipos comercializados pela empresa nos Estados de Goiás, Bahia, Minas Gerais e Tocantins:
Irrigação localizada: que possui quatro divisões como: para despoeiramento (utilizada em confinamento trazendo benefícios para o rebanho), por aspersão convencional (podem ser fixos, semifixos ou portáteis), gotejamento (comum na fruticultura e silvicultura é baseado na aplicação de gotas de água direto na planta) e microaspersão (bastante prático para o produtor, o sistema utiliza aspersores menores que os convencionais com uma precipitação mais suave e uniforme em viveiros, estufas, e até culturas maiores como hortaliças, frutíferas, oleaginosas etc);
- Instabilidade no tempo marca os próximos dias no Estado
- Jeff Bezos investe R$ 44 milhões em vacina para reduzir metano do gado
- Abiove projeta produção recorde de soja em 2025
- Brangus repudia veto do Carrefour à carne do Mercosul
- São Paulo terá rebanho rastreado a partir de 2025: entenda o novo sistema
Irrigação para paisagismo: sistema automatizado para o bom desenvolvimento do jardim e redução do consumo de água;
Irrigação por pivô: central (pode ser irrigado de campos pequenos a operações grandes), lateral (irriga de forma uniforme), painéis de controle (utiliza o melhor da tecnologia no campo), soluções de trilho e transmissão (visa atender as necessidades de uma variedade de condições de campo).