“A alta dos alimentícios foi influenciada, principalmente, pelas carnes, que subiram mais de 8% em novembro”, diz o gerente da pesquisa.
O aumento no preço das carnes foi o principal responsável pela alta da inflação de novembro, que ficou em 0,39%, mas atingiu 4,87% no acumulado dos últimos 12 meses.
Os preços das carnes subiram, em média, 8,02%, com destaque para os seguintes cortes: alcatra (9,31%), acém (8,87%), chã de dentro (8,57%), contrafilé (7,83%) e costela (7,83%). Outros alimentos que ficaram mais caros foram o óleo de soja (11,00%) e o café moído (2,33%). Entre os produtos que apresentaram queda, destacam-se a manga (-16,26%), a cebola (-6,26%), a banana-prata (-2,51%) e o leite longa vida (-1,72%).
Veja maiores altas entre alimentos
“A alta dos alimentícios foi influenciada, principalmente, pelas carnes, que subiram mais de 8% em novembro. A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto”, destacou o gerente da pesquisa, André Almeida.
A alimentação fora do domicílio (0,88%) apresentou variação superior à do mês anterior (0,65%). O subitem refeição acelerou de 0,53% em outubro para 0,78% em novembro, enquanto o lanche passou de 0,88% em outubro para 1,11% em novembro.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, três apresentaram alta em novembro. O grupo Alimentação e bebidas teve a maior variação (1,55%) e o maior impacto (0,33 ponto percentual). Em seguida, ficaram os grupos Transportes (0,89% e 0,18 p.p.) e Despesas pessoais (1,43% e 0,14 p.p.). O principal impacto negativo (-0,24 p.p.) foi registrado em Habitação (-1,53%). Os outros grupos apresentaram recuos, com destaque para Educação (-0,04%) e Artigos de residência (-0,31%).
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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