Invasores queimam fazenda e atacam peões a tiros

Sem terras voltam a atacar fazenda onde mataram Gerente e, dessa vez, atacaram peões a tiros e colocaram fogo na propriedade em uma emboscada na conhecida “área vermelha”; Veja as informações!

Segundo as primeiras informações que chegaram até nossa equipe, através da Polícia Militar de Rondônia, um grupo responsável por invasão de propriedades, atacou a tiros funcionários e atearam fogo em área produtiva da fazenda. A região, conhecida como ‘área vermelha’ vem sendo conhecida como grandes conflitos agrários e, após morte de gerente, grupo volta a invadir propriedade e deixar prejuízos e terror!

Um grupo responsável por invasão de propriedades, atacou a tiros funcionários de uma fazenda na região de Nova Mutum-Paraná, distrito de Porto Velho (RO) na segunda-feira (29), informou a PM/RO. Dois funcionários da fazenda Norbrasil disseram que viram uma queimada no pasto da propriedade e foram verificar.

A poucas semanas, noticiamos aqui e alertamos sobre os fatos. “Um gerente e outros dois funcionários de uma fazenda que pertence a uma região de conflitos de terra, sofreram uma emboscada realizada por invasores de terra. Na ocasião, o gerente foi morto com diversos disparos de arma de fogo no rosto e corpo, vindo a óbito no próprio local. Já os funcionários, foram torturados e liberados em seguida”, informava matéria do Portal.

Fogo, invasão e prejuízo

Nesta segunda-feira, a poucas semanas de matar o gerente da fazenda, um grupo de invasores de terra, voltaram a propriedade e atearam fogo em uma área de pastagem. Ao perceber o foco de queimada, os funcionários foram até o local verificar o que estava acontecendo. No entanto, ao se aproximarem acabaram atacados a tiros pelo grupo de sem terra e, por muito pouco, não foram baleados e mortos.

As vítimas fugiram rapidamente do local e acionaram a Polícia Militar, mas ninguém foi preso até o fechamento dessa matéria. A PM segue investigando o caso, mas existe um grande conflito na região, entre sem terras e fazendeiros.

Recentemente um dos gerentes da fazenda foi morto com cerca de 30 tiros pelos invasores da região. Na ocasião, o gerente foi morto com diversos disparos de arma de fogo no rosto e corpo, vindo a óbito no próprio local. O caso é apurado pela Polícia Civil.

Ainda de acordo com a PM, a principal suspeita é que invasores tenham cometido o crime. A vítima foi identificada como Secimo Mineiro dos Santos, que completaria 61 anos em seis dias, no dia 27 de agosto.

A PM informou que foram disparados 38 tiros de calibre .40 contra Secimo. O Instituto Médico Legal (IML) e a Perícia estiveram presentes no local do crime.

Polícias da 2ª Delega de Homicídios de Porto Velho, coordenados pelo delegado Cícero Cavalcante, já iniciaram as investigações para apurar a morte cruel de Secimo Mineiro dos Santos, 62 anos, que era gerente da fazenda NorBrasil, no distrito de Nova Mutum Paraná em uma área de conflito agrário. A vítima foi assassinada com mais de 30 tiros.

Palco de Conflitos

O empresário e pecuarista Ricardo Leite, o Rico da Uninorte, teve uma de suas propriedades rurais invadidas, no estado de Rondônia. Cerca de 40 homens chegaram na fazenda, armados e espancaram ainda no local e dois homens, um carro e uma homens.

Eles também destruíram quase todo o imóvel da fazenda e tiveram tratores. “Olha o que fizeram com a fazenda do Rico, lá em Rondônia. Derrubaram curral, tocaram fogo nas casas, roubaram dois tratores, bateram nos peões e roubaram seus estábulos. Além disso, derrubaram a torre de comunicação… Olha o que fizeram na fazenda”, disse um secretário de estado.

Segundo a PM, o local onde o gerente foi morto é próximo à área onde dois policiais militares também morreram em outubro de 2020. O tenente da reserva José Figueiredo Sobrinho e o sargento Márcio Rodrigues da Silva estavam pescando quando foram abordados por criminosos.

Em 2021, a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), com reforço e apoio da Força Nacional, iniciou uma operação de reintegração de posse em Nova Mutum. Porém, poucos dias depois, a ação foi suspensa por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

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