A comissão organizadora do Congresso de Ovos orienta que o vírus da Influenza aviária apresenta baixa resistência às condições do meio ambiente.
A ocorrência da Influenza aviária em países vizinhos ao Brasil vem despertando atenção de avicultores, manifestando preocupação em participar do 20º Congresso de Ovos, promovido pela Associação Paulista de Avicultura (APA), de 13 a 16 de março em Ribeirão Preto (SP).
A comissão organizadora do Congresso e Ovos emitiu uma nota nesta quarta-feira (22) em que reitera o seguinte:
- A detecção do vírus de Influenza aviária na Bolívia, Argentina e Uruguai, foi realizado a partir de aves silvestres aquáticas. Mencionar que este vírus tem sua importância restrita em aves e, para que o humano se infecte é necessário que exista contato direto entre uma ave enferma e a pessoa. A despeito da distância entre os locais de isolamentos e o Brasil serem próximos, não houve até a presente data, a detecção do vírus em território nacional.
- Então, até o momento, o Brasil é pais livre de IA e caso o vírus venha a ser introduzido, as primeiras possíveis aves a serem infectadas serão as aves silvestres comuns nestas áreas.
- A vigilância ativa para Influenza aviária está em execução em todo o país e intensificado neste momento. Entende-se por vigilância “atividade que objetiva detectar precocemente a presença de um patógeno exótico para o país”. Caso venha a ser detectado, introduz-se imediatamente medidas de contenção no ponto de entrada do vírus de Influenza aviária no Brasil. Está em execução o Plano Ministerial de Vigilância da Influenza Aviária e da doença de Newcastle (Mapa, 2022)
E também ressalta que a Influenza aviária em países vizinhos não tem manifestado caráter de epidemia propagativa, ou seja, está caracterizada pela ocorrência em alguns poucos animais mortos detectados, particularmente aves aquáticas silvestres (patos de lagoas), bem como o vírus da da gripe aviária apresenta baixa resistência às condições do meio ambiente e, para que seja transmitido através calçados ou roupas, há a necessidade que a transmissão ocorra em poucas horas, tempo suficiente para manter o vírus viável que depende da presença de umidade e matéria orgânica e ainda mencione que a Feira de Atlanta, realizada no fim janeiro nos Estados Unidos foi visitada por centenas de brasileiros, e pessoas de outros países, país este que teve isolamento comprovado do vírus da Influenza aviária, inclusive em planteis comerciais. “Os Estados Unidos são um país endêmico para IA de alta patogenicidade para as aves e, no momento, está enfrentando surtos da doença em aves comerciais e em aves silvestres. É certo que não houve introdução do vírus da IA no Brasil com a participação dessas pessoas na feira de Atlanta”, diz a nota.
Ainda comissão organizadora do Congresso de Ovos frisa que o vírus da Influenza aviária apresenta baixa resistência às condições do meio ambiente, pois trata-se de vírus cujo ambiente primordial são as zonas frias e não resistem facilmente às condições de temperatura de zonas tropicais e subtropicais, e orienta: “Mesmo assim todos os participantes do Congresso, ao retornarem às suas atividades, devem tomar todas as medidas preventivas de biosseguridade para visitarem granjas nos dias subsequentes.
Fonte: Assessoria APA
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