A demanda por trabalhadores técnicos especializados será voltada para a instalação, manutenção e renovação de sistemas relacionados à produção do combustível.
O Brasil precisará formar cerca de 3 mil trabalhadores por ano com nível de qualificação médio para conseguir aumentar sua produção de hidrogênio verde. A projeção consta em pesquisa realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em parceria com o projeto H2Brasil, que entrevistou 128 especialistas brasileiros no combustível em agosto, distribuídos principalmente nas regiões Nordeste (42%) e Sudeste (39%).
Segundo o Senai, metade dos especialistas ouvidos afirmaram que a demanda por trabalhadores técnicos especializados será voltada para a instalação, manutenção e renovação de sistemas relacionados à produção do combustível. Para os entrevistados, a formação técnica especializada é fundamental para a implementação bem-sucedida de fábricas de hidrogênio verde no país.
A pesquisa verificou ainda uma necessidade de profissionais com nível de qualificação mais baixo, que inclui trabalhadores semiqualificados e não qualificados, a estimativa é de 2.248 anualmente. Já em nível alto, que engloba cientistas e engenheiros, o Senai pontou apenas que a demanda é relativamente menor.
“Teremos um primeiro movimento de especialização para quem possui nível superior, nas áreas voltadas à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e regulação. O segundo movimento será direcionado à instalação e operação das plantas, que exigirá profissionais de nível técnico”, diz Felipe Morgado, superintendente de Educação Profissional e Superior do Senai.
Progresso do setor
O estudo indicou ainda um desenvolvimento nos últimos 18 meses do setor, com 48% dos especialistas da pesquisa indicando que as condições para a criação de uma economia de hidrogênio já estão sendo implementadas. Outros 37% destacaram a importância das plantas-piloto na produção de hidrogênio, e 35% mencionaram a expansão da cooperação internacional.
Fonte: Agência Brasil de Notícias
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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