Indústria de cana promove etanol na Expo Dubai, nos Emirados Árabes

Representantes da Unica participam da primeira semana do evento, no pavilhão dedicado ao Brasil.

Desde 2003, quando os veículos flex começaram a circular no Brasil, o uso do etanol evitou a emissão de mais de 570 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, segundo cálculos da própria indústria do setor. É essa imagem de energia limpa, renovável e sustentável do biocombustível que a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) pretende promover na primeira semana da Expo Dubai, nos Emirados Árabes.

A participação da Unica no pavilhão dedicado ao Brasil faz parte de um projeto setorial, feito em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), informa a entidade, em nota. A intenção é mostrar aos visitantes a experiência brasileira com o etanol, além de destacas os Créditos de Descarbonização (Cbios), títulos lastrados na eficiência ambiental da cadeia produtiva.

No comunicado, o presidente da Unica, Evandro Gussi, destaca que o setor de transporte, atualmente, responde por um quarto das emissões de gases de efeito estufa em nível global. E que, diante dos desafios trazidos pelas mudanças climáticas, o etanol se coloca como protagonista do que chama de “uma nova era da mobilidade sustentável”.

“Quando olhamos com realismo para o quão desafiadoras são as metas de redução das emissões para as próximas décadas, não dá para se dar ao luxo de dizer qual deve ser rota a se seguir. Nesse cenário, o etanol mostra como vamos complementar as diversas rotas, levando em consideração as realidades de cada região”, diz Gussi.

Além de promover a imagem do etanol em Dubai, a Unica informou, no comunicado, que as emissões do pavilhão brasileiro na primeira semana da Expo Dubai serão neutralizadas através dos Cbios. Cada crédito de descarbonização, destaca a entidade, equivale a uma tonelada de CO2 equivalente que deixou de ser emitida.

A Expo Dubai começou na sexta-feira (1/10). Durante seis meses, reunirá representantes de 190 países, com a expectativa de receber 25 milhões de pessoas. Clima, biodiversidade, desenvolvimento urbano e rural, saúde, alimentação e agricultura estão entre os temas a serem tratados.

Fonte: Revista Globo Rural

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