Incertezas atingem o mercado do boi gordo; Negócios com @ seguem descolados entre mercado futuro, que despenca e mercado físico, que segue firme.
O mercado do boi gordo segue com grande temor em relação ao coronavírus, mas o futuro está mais crítico do que o mercado físico. Segundo análise dos dados informados pelos pecuaristas, o mercado físico ainda apresenta preços estáveis, na média de R$ 200/@ para o estado de São Paulo. A grande surpresa foi para a vaca gorda em Goiás, confira!
Segundo a Radar Investimentos, “a arroba do boi gordo esteve firme em São Paulo na última semana. Parte dos frigoríficos ficou fora dos negócios na última sexta-feira, o que travou o fluxo de negócios. Por outro lado, os pastos seguem em ótimas condições, o que possibilita o pecuarista reter o animal em meio o fluxo intenso de notícias.”
Segundo o app da Agrobrazil, parceiro do Compre Rural, o mercado segue com poucos negócios no mercado físico, mas os registros ainda são de um mercado estável quanto ao preço. Em Nova Andradina, MS, pecuaristas informaram preço de R$ 190/@ com prazo de 30 dias para pagamento e abate para o dia 25 de março. Em São José do Rio Pardo, em SP, a arroba foi comercializada por R$ 200 com pagamento à vista e abate para o dia 20 de março.
O maior destaque ficou para a vaca gorda em Goiás, na cidade de Bonópolis. Segundo informações, o pecuarista obteve uma arroba no preço de R$ 185 com 7 dias para pagamento e abate para o dia 19 de março. Conforme a imagem abaixo:
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Segundo a Scot Consultoria
No mercado do boi gordo, parte das indústrias frigoríficas optou por se ausentar das compras na última sexta-feira (13/3) devido aos efeitos da pandemia do coronavírus, para analisar o mercado.
Sextas-feiras já são, tipicamente, dias de menores volumes de negócios concretizados, e, no dia 13/3, esse efeito foi aumentado.
As expectativas em curto prazo dependem do controle da doença e da retomada das negociações, mas a princípio, os preços deverão seguir estáveis.
Esse cenário de incertezas poderá refletir negativamente sobre as exportações brasileiras, que até a primeira semana deste mês tiveram bom desempenho.
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Queda nos preços da carne bovina sem osso no mercado atacadista
A demanda por carne bovina na primeira quinzena de março não foi como esperada e a dificuldade de escoamento dos cortes repercutiu em queda dos preços, mesmo com oferta de boiadas limitada.
Dentre os 22 cortes analisados pela Scot Consultoria, a média das cotações caíram 1,5% na semana passada. Já na comparação mensal, o recuo foi de 1,0%.
Com a entrada da segunda metade do mês, o volume de negócios poderá cair, pressionando ainda mais as cotações.
Compre Rural com informações do Radar Investimento, Scot Consultoria e Agrobrazil.