Incêndio mata rebanho e causa grande prejuízo; Fotos

Segundo as informações, um incêndio atingiu a fazenda localizada em Mato Grosso e acabou matando parte do rebanho e queimando 90 hectares; Fotos!

Em Mato Grosso, um incêndio causou prejuízos em propriedades rurais e matou dezenas de cabeças de gado. A região afetada pelo fogo enfrenta uma estiagem há mais de 120 dias. Nove municípios mato-grossenses decretaram situação de emergência por causa da seca e período de estiagem nas regiões. De acordo com a Defesa Civil de Mato Grosso, quatro tiveram os decretos reconhecidos e outros cinco estão com o procedimento em andamento.

O cenário é de total estrago causado pelo fogo na propriedade da família Flores, em Nova Olímpia. O incêndio destruiu cercas, áreas de preservação, quase 90 hectares de pasto e matou 13 cabeças de gado de corte. Confira abaixo as imagens da tragédia!

“É uma coisa que a gente não consegue explicar. Um sentimento de impotência. A gente pensou que iria pegar fogo na casa, ficou todo mundo no meio da fumaça. Estava ventando muito forte na hora e a gente achou que fosse acabar com tudo na hora, mas Deus foi mais forte e conseguiu livrar um pouco das benfeitorias a casa, como o curral que nós temos”, relata o pecuarista José Roberto Flores.

Segundo a estimativa, o prejuízo ultrapassa os R$ 500.000,00 com a morte de animais e reconstrução das cercas e demais estruturas que foram afetadas na propriedade que teve 13 cabeças de gado queimadas pelo incêndio!

Na propriedade que foi atingida pelo incêndio, a família conseguiu salvar a criação de porcos, galinhas, ovinos e grande parte do rebanho bovino de 250 animais. No entanto, algumas vacas ficaram feridas pelo fogo.

“Estamos medicando 18 vacas que foram queimadas. A parte de reserva queimou tudo, a nascente de água, então foi uma perda muito grande, um desespero. O fogo era muito forte na cana, na mata que faz divisa com a nossa propriedade e não deu como segurar. Em questão de meia hora o fogo destruiu tudo. A matéria orgânica vai uns cinco anos para recuperar, é muito doído”, desabafa o pecuarista José Flores, que é pai de José Roberto Flores.

Além de vitimar o gado, o incêndio na fazenda da família Flores destruiu quase 90 hectares de pasto – Foto: José Flores
Foto: José Flores

De acordo com a Defesa Civil de Nova Olímpia, o incêndio foi acidental e teve início no domingo às margens da rodovia MT-358. O fogo chegou a ser controlado, mas o vento e a vegetação seca ajudaram a espalhar as chamas. Além da propriedade da família Flores, outras também foram atingidas pelo fogo, que matou ao todo, 30 cabeças de gado e destruiu mais de 1,5 mil hectares entre áreas de reserva legal, canaviais e pastagens.

Foto: José Flores

“Recebemos um chamado no domingo e nos deparamos com um incêndio médio e grande proporção. Na segunda-feira conseguimos conter todo o fogo da região. Mas veio um redemoinho muito grande e provocou uma terceira frente de fogo ocasionando um dano maior que pegou parte de floresta e também propriedades. Acionamos a corporação dos bombeiros no domingo mesmo para ajudar, e também o apoio aéreo da Defesa Civil do estado que fizeram a contenção das residências para não tivesse uma tragédia maior”, destaca o coordenador municipal de meio ambiente, proteção e Defesa Civil, Valdocir Santos.

Em nota, o Corpo de Bombeiros disse que o fogo está controlado, mas ainda existem alguns focos sendo monitorados.

Incêndios atingem propriedades em MT

Segundo a Defesa Civil, com a situação de emergência reconhecida, abre-se a possibilidade de ajuda financeira estadual ou federal para medidas de mitigação. Juscimeira foi a última cidade reconhecida. Conforme a prefeitura, a medida foi tomada por causa do longo período de seca e incêndios florestais.

Em Chapada dos Guimarães, aproximadamente 5,7 mil moradores estão sem abastecimento regular de água potável na zona rural e são assistidos de forma precária com o único caminhão-pipa da administração municipal.

Em Tangará da Serra, a crise hídrica se agravou a partir de 2016. Com o crescimento da cidade, a estação de tratamento não suporta a demanda. De junho de 2020 a maio deste ano, choveu apenas 55% do volume de chuva que caiu no mesmo período de 2019 e 2020.

Com informações do G1 e Canal Rural

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