Importação de fertilizantes alcança nível recorde em julho

Esse incremento superior a 10% destaca uma tendência positiva, principalmente devido à queda nos preços dos fertilizantes, que agora estão em 302 dólares por tonelada, o valor mais baixo desde 2021.

No mês de julho de 2024, o Brasil importou quase quatro milhões de toneladas de fertilizantes, um salto significativo em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram importadas 3,6 milhões de toneladas. Esse incremento superior a 10% destaca uma tendência positiva, principalmente devido à queda nos preços dos fertilizantes, que agora estão em 302 dólares por tonelada, o valor mais baixo desde 2021.

Conforme o Boletim Agroexport, de janeiro a julho de 2024, as importações brasileiras de fertilizantes já somam quase 22 milhões de toneladas, mostrando uma forte recuperação após a redução observada em 2022 devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia.

A queda nos preços dos fertilizantes tem sido um fator crucial nesse aumento, pois anteriormente, os altos custos eram um grande empecilho para os agricultores. Em 2022, o preço dos fertilizantes chegou a 550 dólares por tonelada, impactando negativamente a capacidade dos produtores de investir nesses insumos essenciais.

O cenário para a safra 2024/2025 está repleto de otimismo, com produtores demonstrando confiança e investindo mais em tecnologia e insumos devido à queda nos custos. Este ambiente favorável sugere expectativas de maior produtividade e rentabilidade para o agronegócio brasileiro. O aumento na importação de fertilizantes é um sinal claro de que os agricultores estão se preparando para uma safra vigorosa, utilizando mais tecnologia para aprimorar a produção.

Essa tendência positiva também sinaliza uma recuperação após os desafios climáticos enfrentados durante o ciclo 2023/2024. Com a redução dos custos e a maior disponibilidade de insumos, o setor agrícola do Brasil espera um desempenho significativamente melhor na próxima safra.

Escrito por Compre Rural

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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