Infelizmente existe seres “depressíveis” nesse mundo, uma grande crueldade com uma mula gera revolta e acende o alerta para o bem-estar animal!
Uma mula foi encontrada morta na manhã de hoje (05) no Haras Rancho Taperão, em João Pinheiro. Um veterinário compareceu ao local e constatou que ela foi estuprada com um pedaço de madeira de mais de um metro, o que causou lesões e hemorragia interna. A Polícia Militar Ambiental registrou a ocorrência e já tem um suspeito.
O veterinário Gustavo Marre concedeu entrevista no local e disse que este não é um caso atípico e tampouco isolado. “Esse é o quarto caso consecutivo dessa natureza contra um animal de grande porte. Já atendi outros quatro com animais de pequeno porte somente neste ano” contou o médico veterinário, revoltado com a crueldade.
As imagens são fortes, então só veja se tiver coragem!
A cena impressiona. O pobre animal foi amarrado a um brete para que não fugisse. O pedaço de madeira utilizado é fino, como um cabo de vassoura, e mede cerca de um metro e meio. Ele foi introduzido na vagina do animal e perfurou seus órgãos internos, causando hemorragia e a sua morte.
A Polícia Militar, na pessoa do Capitão Vidal, afirmou em entrevista que já tem um suspeito e prometeu empenho máximo para descobrir a autoria do crime.
A Polícia Militar de João Pinheiro conseguiu localizar e prender o acusado de estuprar uma mula noticiado na manhã desta segunda-feira (05). Ele confessou o crime.
Nova lei contra maus tratos de animais
Com o objetivo de frear os maus-tratos contra animais, o Presidente Jair Bolsonaro sancionou no último dia 29 a Lei 1.095/2019, que aumenta a punição para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. A legislação abrange animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, incluindo, aí, cães e gatos, que acabam sendo os animais domésticos mais comuns e as principais vítimas desse tipo de crime. A nova lei cria um item específico para esses animais.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem, no Brasil, 29 milhões de domicílios com cães e 11 milhões, com gatos.
Agora, como define o texto, a prática de abuso e maus tratos a animais será punida com pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa e a proibição de guarda. Atualmente, o crime de maus-tratos a animais consta no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais 9.605/98 e a pena previa de três meses a um ano de reclusão, além de multa.
A lei sancionadatambém prevê punição a estabelecimentos comerciais e rurais que facilitarem o crime contra animais.
O Presidente Jair Bolsonaro disse que, agora, a pena será compatível com a agressão ao animal. “É um projeto, uma lei bem-vinda”, afirmou o Presidente. “Quem não demonstra amor por um animal, como um cão, por exemplo, não pode demonstrar amor, no meu entender, por quase nada nessa vida”, acrescentou o Presidente Jair Bolsonaro.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que participou da cerimônia, destacou que desde o início de sua gestão, o Presidente Jair Bolsonaro vem pedindo a criação de um órgão para fomentar políticas públicas em defesa dos animais.
“Esse desejo do Presidente pôde, finalmente, ser concretizado com o decreto que reestruturou o Ministério do Meio Ambiente e criou a Coordenadoria Nacional de Proteção e Defesa Animal; e que coincidiu com esse excelente projeto”, disse o ministro.
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Para Luana Carvalho, voluntária do abrigo de animais Lar Vitório, em Brasília(DF), a mudança é importante para garantir uma legislação mais dura e coibir esse tipo de crime contra os animais.
“Temos muitos casos que ficam até impunes, porque não existiam leis capazes de amedrontar essas pessoas que maltratam nossos bichinhos todos os dias. Eles são inocentes, não sabem como se defender. Então, cabe a nós protegê-los”, disse. “O sentimento agora é de dever cumprido. Finalmente nossos animais vão se sentir mais protegidos e seguros”, acrescentou Luana.
Com informações do JP Agora