Imac auxilia 500 pecuaristas com passivo ambiental

Pecuaristas com irregularidades ambientais em sua propriedade deverão ser reintegrados à cadeia produtiva este ano com ajuda da Imac; Veja!

Cerca de 500 pecuaristas do Mato Grosso com irregularidades ambientais em sua propriedade deverão ser reintegrados à cadeia produtiva este ano, segundo planos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) divulgados nesta quarta-feira (09/02). Iniciado em outubro do ano passado, o projeto de regularização ambiental do setor conta com o apoio de grandes frigoríficos, entre eles JBS e Marfrig, que já selecionaram mais de 70 produtores para participarem do projeto.

“Há áreas do Estado que concentram mais produtores com problemas de desmatamento ilegal e, em geral são pequenos e médios produtores que não têm acesso a informação adequada para que consiga ter um caminho de retorno ao mercado formal”, destacou o diretor de operações do Imac, Bruno de Jesus Andrade. Ainda em fase piloto, o programa é um dos três “focos de vulnerabilidade” eleitos pelo Instituto para cumprir sua missão de promover a carne mato-grossense no mercado nacional e internacional. 

“A gente sempre se depara com questionamentos sobre desmatamento, rastreabilidade e emissões. Temos que estar sempre explicando isso e percebemos que temos que atuar nessas três áreas fortemente para promover melhor a carne do Mato Grosso”, reconhece o presidente do Imac, Caio Penido. Maior produtor nacional de carne bovina, o Estado conta com cerca de 10 mil produtores com irregularidades ambientais, segundo estimativas divulgadas pelo próprio Instituto.

No caso da regularização ambiental, ele explica que o programa conta com um aplicativo de celular que permite que os produtores declarem quais áreas precisam ser restauradas. “O produtor tira foto com coordenadas da área que precisa ser restaurada e, com geomonitoramento, confirmamos que a área não está sendo utilizada e esse produtor é reinserido, conseguindo vender para as indústrias que fazem monitoramento socioambiental do abate”, detalha Penido.

Além do programa de regularização ambiental, o Instituto também pretende disponibilizar uma plataforma própria de rastreabilidade de fornecedores para pequenas indústrias e produtores com o objetivo de garantir a origem de 100% dos abates realizados no Estado. Atualmente, cerca de 85% do gado abatido em Mato Grosso possui rastreabilidade, segundo informações do Imac. O programa não contemplará fornecedores indiretos.

Fonte: Globo Rural

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